O Gabinete de Intervenção já identificou mais de 17 mil mortos na fila por cirurgias eletivas na Capital. A informação consta no relatório quinzenal, enviado pela interventora Daniella Carmona ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) nesta quarta-feira (26).
O resultado é fruto de um cruzamento de dados do Sistema Nacional de Regulação e o Sistema de Informação sobre Mortalidade, o qual constatou que 17.682 mil pessoas morreram na fila de espera de regulação desde 2014.
Paralelo a esse cruzamento, a equipe de intervenção ainda está fazendo um levantamento “manual”, entrando em contato com as pessoas cadastradas na fila. Com isso, além de identificar mais de 17 mil mortos até o momento, ainda foram identificadas mais de 15 mil pessoas que já realizaram o procedimento cirúrgico, ou que não precisam mais da cirurgia.
Vale ressaltar que esse trabalho, chamado de limpeza da fila de cirurgias, ainda está em andamento. Desta forma, tanto os números de mortes quanto o numero de pessoas que já não precisam da cirurgia, podem aumentar.
A equipe de intervenção retomou as cirurgias eletivas na Capital no último dia 10 deste mês. Elas estão sendo realizadas no antigo pronto-socorro de Cuiabá. O objetivo é reduzir a fila de espera por cirurgias eletivas que conta com mais de 110 mil pessoas.