A ação que pode deixar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível avançou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, agora, cabe ao presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, marcar a data para julgamento.
O processo foi liberado nesta quinta-feira (1º) pelo corregedor da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, que apresentou ao Tribunal um relatório com o detalhamento dos procedimentos realizados ao longo da ação, inclusive os dados da coleta de provas e as alegações das partes e do Ministério Público Eleitoral (MPE).
O foco da ação apresentada pelo PDT é a conduta de Bolsonaro na reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado, quando o ex-presidente fez declarações sem prova que colocavam em dúvida a segurança das urnas e do processo eleitoral. O MPE já se manifestou inelegibilidade de Bolsonaro.
Benedito Gonçalves também juntou a ação o documento encontrado pela Polícia Federal durante buscas na casa do ex-ministro Anderson Torres, que buscava instaurar estado de defesa na Corte e mudar o resultado das eleições de 2022.
Nos bastidores, a avaliação é que a clima para tornar Bolsonaro inelegível. Entretanto, uma eventual prisão de ex-presidente é vista com cautela, principalmente por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
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