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12/06/2023 às 08:04

Deputada garante que julgamento de Cattani será imparcial, mas cobra punição

Janaina, que pretende compor a Comissão de Ética, afirma que a fala do deputado não passará em branco

Gabriella Arantes

Deputada garante que julgamento de Cattani será imparcial, mas cobra punição

Foto: Marcos Lopes / ALMT

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) afirmou que o julgamento do colega Gilberto Cattani (PL), na Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, por ter comparado a gestação de mulheres a de vacas, será imparcial. No entanto, ela cobra alguma punição contra o parlamentar.  

“Como muita imparcialidade. Eu tenho dito para os deputados que acho que a gente tem que ir pra essa Comissão sabendo que algo precisa ser feito. Que seja algo pedagógico, para que não aconteça novamente, especialmente isso. Eu acredito que precise ter alguma punição, sim, isso não vai passar em branco. Até porque o que nós queremos fazer é demonstrar que a Assembleia Legislativa já virou essa página. Não cabe mais preconceito em relação a mulheres, descriminação e misoginia. O nosso trabalho vai ser um trabalho tranquilo, nós não queremos crucificar ninguém, não vamos ficar crucificando um deputado. Mas nós queremos que ele reconheça o erro de falar e comparar mulheres com a vaca”, afirmou a emedebista.  

Janaina já havia dito que tem interesse em participar da Comissão de Ética da AL. Além dela, apenas dois blocos indicaram nomes. Isso foi feito pelos blocos “Experiência e Trabalho” que indicou o nome do deputado estadual Wilson Santos como titular e Diego Guimarães (Republicanos) na suplência, e o bloco “Parlamentares Unidos” que colocou o nome do deputado estadual Max Russi (PSB).

A formação da Comissão de Ética deve ser finalizada nesta semana, com o retorno do deputado estadual Eduardo Botelho (União) à presidência do Parlamento.

Além dos parlamentares, devem participar do julgamento contra o deputado liberal a Ordem dos Advogados de Mato Groso (OAB-MT), Defensoria Pública  e Ministério Público.

“No caso do deputado, eu quero ir para a comissão porque sou mulher e quero ouvir a OAB, defensoria e as mulheres todas para que a gente possa tomar uma decisão em conjunto com os deputados. Claro que eu não vou decidir sozinha, sou eu e mais quatro. Mas ao menos tomar alguma decisão, que seja pedagógica nesse sentido, para que não haja mais. Não dá para você ser nesse caso muito brando: “há será só um pedido de desculpas e acabou o problema”. Não dá para você fazer isso se não acontece de novo, a gente sabe que é assim”, disse a deputada. 

 
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