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28/06/2023 às 08:00

Mauro diz que pontos serão cortados e que servidores ficarão com falta em caso de greve dos professores

O governador reforça que essa é a determinação do Supremo Tribunal Federal

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Gabriella Arantes

Mauro diz que pontos serão cortados e que servidores ficarão com falta em caso de greve dos professores

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União) disse que haverá corte de ponto e será considerada falta quanto aos servidores da educação que irão realizar protesto nesta quinta-feira (29). O chefe do Executivo mato-grossense alega que essa não é uma determinação de sua gestão, mas sim do Supremo Tribunal Federal (STF), “Senhores, a lei é clara e a lei será aplicada”. 

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) organiza esse movimento para reivindicar uma negociação para nova política de valorização salarial, fim do confisco das aposentadorias e diálogo sobre condições de trabalho, que estão prejudicando os profissionais nas escolas.

De acordo com Mauro, cabe agora ao Sintep-MT acionar a justiça e declarar que a manifestação é legal.

“O Supremo Tribunal Federal já manifestou esse sentido, nós aplicamos isso em 2019. Qualquer servidor que fizer greve é falta e corte de ponto. Cabe ao sindicato entrar na justiça e provar que aquele movimento é legal. Isso não é uma decisão do governador Mauro Mendes, é uma decisão do Supremo Tribunal Federal que já decidiu nesse sentido”, declarou o governador.

Em 2019, a gestão Mauro Mendes, enfrentou uma greve na educação estadual de 75 dias. Na ocasião o governo chegou a convocar 221 professores classificados no cadastro de reserva, na época a reivindicação também era por melhores condições de trabalho. 

O secretário de estado de educação Allan Porto já havia considerado a paralisação como um ato de irresponsabilidade. Quando questionado se sua gestão tem conseguido dialogar com os servidores, o governador reforça que sim.

“O governo conversa com todo mundo, o secretário conversa, o adjunto conversa. Nós conversamos com todos, não tem dificuldade de dialogar com ninguém”, pontua.
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