O ex-prefeito de Várzea Grande Tião da Zaeli se filiou ao Partido Liberal neste sábado (15) e passa a comandar o diretório municipal com a missão de organizar o partido administrativamente e coordenar as articulações para as eleições de 2024. Zaeli é um dos nomes cotados dentro partido para a disputa.
O ex-candidato a prefeito e empresário Flávio Frical, a ex-presidente da OAB de Várzea Grande Flavia Moretti, o médico Arilson de Arruda e os empresários Heitor Trentin, Ettero de Oliveira, Fabio Carmona e Herbert Falcão, também se filiaram no ato desta manhã. Ao todo, a sigla anunciou a filiação de 100 pessoas. Frical e Arilson também são opções de candidatura para o próximo ano. A definição vai depender das articulações.
Segundo o presidente da direção estadual, Ananias Martins, a principal orientação é buscar o protagonismo na consolidação das chapas, com extrema proibição de alianças com partidos de esquerda. "Aqui é um partido de direita e sabemos o seguimento que temos que acompnhar e as diretrizes que vamos levar: a livre iniciativa, liberdade de expressão, a família e a propriedade privada", lembrou.
"A regra que está sendo colocada ao PL em todos os lugares é: nós não vamos fazer aventura. Vamos fazer realmente uma participação proativa para que o PL possa ser protagonista e nós confiamos no Tião para que possa reestruturar o PL, com cadeiras na Câmara Municipal e também chegar à Prefeitura", disse Ananias.
Nacionalmente, a meta do PL é que cada diretório estadual consiga fazer ao menos 30 prefeituras nos estados. Em Mato Grosso, o objetivo é atingir 40. "É determinação que nós possamos copilar as 30 maiores cidades e fazer delas pontos de referência do PL. O partido está bem estruturado financeiramente e administrativamente e tenho certeza de que o planejamento feito pelo presidente Valdemar Costa Neto vai ser colocado em prática".
Para o deputado federal José Medeiros, que é do partido, as novas filiações vão fortalecer a direita em Várzea Grande e consolidar o projeto do PL. Ele lembra que as eleições de 2026 passam pela de 2024.
“Estamos nos organizando em todas as frentes para defender o Brasil e a nossa gente. A direita tem a obrigação política de se unir para derrotar as pautas da esquerda e os candidatos que representam essa política econômica atrasada e fracassada em todo o mundo. Organizados e unidos, a direita voltará a comandar o país a partir de janeiro de 2027. Além disso, elegerá o maior número de deputados federais e senadores com coragem para fazer os enfrentamos que precisamos, principalmente na defesa do livre mercado e da liberdade”, frisou o deputado federal, que é o vice-líder do Bloco de Oposição do governo petista na Câmara Federal.
Já o deputado Abílio Brunini, membro do PL e pré-candidato ao prefeito de Cuiabá, lembrou a necessidade de união entre os membros do partido das duas cidades, mas destacou a autonomia dos gestores. "Não ficaria bem eu me intrometer aqui. Estou cuidando de Cuiabá e Várzea Grande tem autonomia, até porque a cidade tem nomes políticos. Não ficaria bom eu lançar meu filho para cá", ironizou.