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Notícias / Polícia

14/08/2023 às 10:18

HISTÓRICO CRIMINOSO

Ex-policial que matou advogada e deixou corpo no Parque das Águas foi expulso da PM após atuar em assalto

O caso aconteceu em 2013, e durante o crime, o suspeito realizou graves ameaças e violência, e a ação foi gravada pelos sistema de monitoramento do estabelecimento

Eloany Nascimento

Ex-policial que matou advogada e deixou corpo no Parque das Águas foi expulso da PM após atuar em assalto

Foto: reprodução/Montagem Leiagora

O autor do feminicídio da advogada, Cristine Castrillon da Fonseca Tirloni, 48 anos, é ex-policial militar e foi expulso da corporação em 2015 por roubo majorado e formação de quadrilha. Almir Monteiro dos Reis, 49 anos, comandou assalto em uma distribuidora de gás, em Cuiabá.

Na época, Almir foi preso em flagrante por assaltar o estabelecimento comercial Lidergás, no bairro Morada do Ouro, próximo ao Parque Massairo Okamura. O caso aconteceu em 2013, e durante o crime, o suspeito realizou graves ameaças e violência. O assalto praticado pelo denunciado e seus comparsas foi gravado pelo sistema de monitoramento e ficou à disposição dos órgãos competentes.

Dois anos depois, em 2015 foi publicado no diário oficial a expulsão do criminoso da Polícia Militar. “O disciplinado é culpado das acusações que lhe foram atribuídas e não reúne condições de permanecer nas fileiras da instituição…. Por ter cometido os fatos descrito na peça acusatória, e ainda feriu valores éticos, morais, deveres e obrigações estatuídos”, diz trecho do documento.

Feminicídio de advogada

No sábado à noite, a vítima conheceu o ex-policial em um bar nas proximidades da Arena Pantanal e por volta das 23h30 os dois foram para a casa do suspeito, no bairro Santa Amália. 

Após o fato, os familiares não conseguiram mais contato com a vítima, que também não dormiu em casa. Preocupados com o paradeiro da mulher, o irmão acessou um aplicativo que indicou que o celular dela estaria no Parque das Águas. No local, o corpo da vítima foi encontrado dentro do seu veículo no banco do passageiro, já sem vida.

Durante diligências, o autor do crime foi localizado e aos policiais da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele disse que teria dormido com a vítima, mas apresentou diversas contradições sobre os fatos posteriores e o envolvimento no crime de feminicídio. 

Foi constatado pela Polícia Civil que a vítima foi espancada e asfixiada até a morte.
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