O suspeito de cometer o feminicídio da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca, 48 anos, alegou à imprensa na manhã desta segunda-feira (14), na entrada da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que a vítima caiu e bateu a cabeça. A versão do ex-policial, Almir Monteiro dos Reis, é descartada pelo delegado da unidade, Marcel Oliveira.
Ao ser questionado pela imprensa sobre a motivação do crime, enquanto era conduzido à DHPP, o suspeito alegou que a advogada teve uma morte acidental: “Ela que foi lá em casa. Ela estava bêbada e drogada, não fui eu não, ela caiu e bateu a cabeça”, disse.
A alegação do suspeito, contradiz a versão apontada pela Polícia Civil, de que ele teria espancado e asfixiado a vítima em sua residência.
O delegado da DHPP, Marcel Oliveira, disse que a perícia técnica descartou por completo a situação alegada pelo suspeito. “A gente está realmente diante de uma nítida situação de crime de feminicídio e diante de todas as evidências localizadas no local do crime durante toda a madrugada pelas equipes”, explicou durante entrevista ao Jornal MTTV 1° Edição, na emissora TV Centro América.
O criminoso é interrogado na manhã desta segunda-feira (14) pelos delegados Marcel Gomes de Oliveira e Ricardo Franco e será autuado em flagrante por feminicídio. Em seguida deverá ser encaminhado à audiência de custódia, na qual definirá se permanecerá preso ou solto com medidas cautelares.