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Notícias / Política

28/08/2023 às 07:41

BRIGA INTERNA

Marcrean quer permanecer no PP até janela partidária mesmo no staff de Emanuel

Vereador licenciado considera arriscado deixar a sigla com carta de liberação e perder depois o mandato na Câmara

Jardel P. Arruda

Marcrean quer permanecer no PP até janela partidária mesmo no staff de Emanuel

Foto: Emanoele Daiane

O secretário municipal de Habitação, Marcrean Santos, quer permanecer no Partido Progressista até a janela partidária em 2024, apesar de continuar no primeiro escalão da administração do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), contrariando decisão do diretório regional e do diretório municipal do PP. O motivo: insegurança jurídica.

“A carta é uma proposta, mas não tem garantia. Na hora que abrir a janela, se o partido falar que ele não quer que eu continue lá, eu saio não tem problema nenhum. O Paulo [Araújo, presidente regional], entendeu, O PP tá entendendo. 

Se o partido não quer o vereador Marcrean, não tem problema nenhum. Para isso tem o tempo certo que é a janela e aí a gente sai, não tem problema. Não vou causar problema”, disse o secretário, na terça-feira (22).

Para Marcrean, a carta de liberação partidária entregue pela sigla não garante segurança jurídica para deixar o partido, uma vez que ele é vereador (está licenciado para atuar como secretário municipal), e o mandato pertence ao partido. 

Dessa forma, se Marcrean sair, mesmo com a carta da direção, algum outro filiado poderia o acionar por infidelidade partidária e, além de perder o mandato, ficaria inelegível por 8 anos.

Processo de Expulsão

O Partido Progressista abriu processo de expulsão contra Marcrean Santos em julho. O secretário, no entanto, afirma que ainda não recebeu nenhuma notificação do caso. 

Vereador licenciado, Marcrean se negou a seguir a orientação, recebida ainda em maio, para deixar o cargo de secretário em 48 horas e retornar à Câmara de Vereadores para fazer oposição à gestão de Emanuel. Ele chegou a dizer que vai recorrer à Justiça para continuar no Partido Progressista e também na gestão Emanuel Pinheiro.

O imbróglio começou em nível estadual no Partido Progressista com a troca do comando, antes exercido pelo ex-deputado federal Neri Geller (PP), que foi aliado da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), nas eleições de 2022 - ele foi candidato ao Senado na chapa em que ela foi candidata a governadora.

Agora, o presidente regional da sigla é o deputado estadual Paulo Araújo (PP), que está rompido com Emanuel Pinheiro desde antes do pleito de 2022 e agora faz parte da base de apoio do governador Mauro Mendes (União), adversário político do prefeito de Cuiabá.
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