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25/08/2023 às 19:04

TRAUMA DO MODAL

Kalil defende BRT na Couto Magalhães e diz que apreensão de empresários é reflexo do VLT

Para o prefeito, transtornos com as obras são inevitáveis, mas modal vai beneficiar região comercial no futuro

Da Redação - Renan Marcel / Reportagem local - Luíza Vieira

Kalil defende BRT na Couto Magalhães e diz que apreensão de empresários é reflexo do VLT

Foto: Leiagora

Prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB) defendeu as obras do BRT nas principais avenidas do centro comercial da cidade. Segundo ele, não se pode alegar surpresa com o trajeto na Couto Magalhães e Filinto Müller, pois isso já havia sido apresentado e discutido em audiências públicas. Kalil diz que o BRT transitando na região vai, futuramente, fomentar ainda mais o comércio. Apesar disso, admite que o debate continua para amenizar impactos negativos durante o período das obras.

"Negativo!", exclamou sobre a rota ser nova. "Houve audiências públicas em vários pontos da cidade e a Secretaria de Estado de Infraestrutura esteve presente. Então, isso não é verdade. Pode não ter tido o comparecimento de muitos, mas que foram convidados para discutir foram, tanto é que está tendo discussão ainda hoje", refutou.

O percurso do BRT nas avenidas do centro é alvo de polêmica na cidade e mobiliza os comerciantes, que dizem que foram pegos de surpresa com o anúncio das obras. Reuniões têm sido feitas entre a prefeitura e os empresários e também a Sinfra, que é responsável pela obra, tem se empenhado em assegurar o mínimo impacto para as vendas no período de fim de ano. Isso porque a previsão para o início da obra nas Avenidas Couto Magalhães e Filinto Müller é o dia 4 de setembro. Mas os empresários resistem à ideia.

"Estamos conversando com todo mundo para que a gente busque o melhor caminho, o que tenha menos prejuízos para a cidade de Várzea Grande. Chamei os técnicos da Sinfra, estou conversando com os empresários, para que a gente minimizar o impacto possível". "Porque o projeto atende o centro da cidade? Para não tirar o público da região e fomentar o comércio", justifica. 

Kalil, por fim, diz que é inevitável o transtorno, mas entende que a apreensão dos empresários pode ser reflexo do VLT. "Todo tipo de obra traz transtorno e os comerciantes ficam preocupados, porque houve obras na Av. da FEB que foram paralisadas por quantos anos? Vidas foram ceifadas, desemprego... o medo do comerciante é isso", avalia, lembrando a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, cujo canteiro central foi palco de dezenas de mortes no trânsito. 
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