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Notícias / Política

29/08/2023 às 07:55

CORRELIGIONÁRIO DO UNIÃO

Garcia avalia que punir ex-deputado que agrediu esposa com expulsão de partido é muito superficial

Caso mencionado é o do ex-deputado Baiano Filho que agrediu a companheira nesse final de semana

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Garcia avalia que punir ex-deputado que agrediu esposa com expulsão de partido é muito superficial

Foto: Gabriella Arantes / Leiagora

O secretário-chefe da Casa Civil Fábio Garcia (União) avalia que apenas uma punição de suspensão ou expulsão do partido não seria suficiente para o caso de o ex-deputado estadual Baiano Filho (União), que agrediu a esposa no final de semana. Garcia defende leis mais severas para os agressores.

“Eu defendo uma punição rigorosa na lei, tirar ou não de um partido para mim é uma punição muito superficial, para o tamanho do problema que a gente está vivendo em sociedade, uma discussão dessa não tem cabimento, isso é um problema intrínseco na sociedade, porque não interessa se o cara é ex-deputado, ele precisa ser punido se cometer qualquer crime de agressão contra mulher”, destacou o secretário.

O gestor argumentou que certamente o assunto deverá ser tratado no União Brasil, uma vez que diz respeito a um correligionário. Todavia, argumenta que mesmo que breve, o partido precisa de um tempo para se pronunciar.

“O partido é composto por um diretório e as decisões são tomadas pela executiva, certamente esse assunto será levado à direção do partido na maior brevidade possível, para que o partido possa se posicionar”, ponderou.

Garcia argumenta que programas sociais são importantes para o combate à violência, como a iniciativa do Governo de Mato Grosso por meio do Ser Família Mulher, no entanto, também não são suficientes. Declara que medidas que cabem à legislação precisam ser adotadas na tentativa de sanar o problema.

“Claramente, me parece que a gente vive em uma sociedade machista, onde me parece que alguns homens eles parecem ter um sentimento de superioridade, de domínio sobre a mulher, o que leva eles a acharem que eles podem agredir e desrespeitar uma mulher, o que é o que de fato precisamos mudar, acabando com esse sentimento de impunidade”, pondera.
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