Cattani vai à justiça contra Maysa, pede indenização de R$ 50 mil e requer processo na Comissão de Ética
A parlamentar chegou a chorar na tribuna da Câmara para falar das ameaças que vem sofrendo desde que o deputado postou um vídeo sobre castração de estuprador e tentava uma 'conciliação' por meios políticos
O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) resolveu antecipar a batalha jurídica coma vereadora Maysa Leão (Republicanos) e antes mesmo que a parlamentar fosse à justiça, o liberal ingressou com uma queixa crime e anda solicitou a instauração de uma apuração de possível quebra de decoro na Comissão de Ética na Câmara Municipal. O pedido foi protocolado nessa quinta-feira (31).
Na queixa crime, Cattani pede ainda uma indenização de 40 salários mínimos, ou seja, R$ 52.800.
Par Cattani ele está sendo acusado sem provas de incitar pessoas a cometerem crime. O advogado Daniel Luis Nascimento Moura, que patrocina a defesa de Cattani, alega que Maysa cometeu crimes de calúnia, difamação e injúria ao dizer à imprensa e na tribuna da Câmara Municipal que Cattani incentivou pessoas a ameaçarem ela e seus familiares.
A vereadora chegou a chorar na tribuna durante a sessão dessa quinta ao falar das ameaças que vem recebendo por conta de um vídeo postado pelo parlamentar nas redes sociais que trata sobre a castração para estupradores. Ela também enviou ainda na quarta-feira um ofício ao deputado solicitando a retirada dos vídeos ou ao menos que os comentários fossem apagados.
Agora, após a repercussão do caso, principalmente, na Câmara, onde os vereadores saíram em defesa da paralmentar, Cattani então resolveu acionar a Justiça e encaminhou um ofício ao presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL), solicitando a abertura de um processo na Comissão de Ética Parlamentar contra a vereadora, visto que ela possivelmente cometeu quebra de decoro ao acusar um deputado de cometer um crime do qual ele sequer está sendo investigado e que muito menos foi condenado.
Cattani participou de um podcast com a vereadora no dia 10 de agosto e publicou em suas redes sociais um trecho da entrevista em que defende a castração para homens que cometem o crime de estupro. O trecho também expõe a resposta da vereadora que diz que o assunto precisava ser amplamente debatido e que a castração física seria uma barbarie contra o criminoso.
Maysa alega que o parlamentar teria editado o diálogo, deixando a entender que ela defende estupradores. Porém, o parlamentar nega. “O corte publicado por Cattani não houve edição e é o mesmo que está na entrevista que está no Youtube para qualquer pessoa ver”, contexta a defesa de Cattani.
Atualizado às 11h53 de 2/9 - Ao contrário do informado inicialmente no texto da notícia, o deputado Gilberto Cattani não apagou o vídeo
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