Mesmo com as inúmeras derrotas judiciais, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ainda busca maneiras de impedir a implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá. As críticas do gestor agora estão voltadas para o traçado do novo modal na capital, que é diferente do que estava previsto para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Isso, porque conforme o projeto contratado pelo Governo do Estado, os corredores do BRT irão passar pelas avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas.
Para ele, isso irá inviabilizar a “mobilidade urbana, o trânsito, o desenvolvimento urbano e ainda sobrestará sobre a linha do transporte coletivo municipal”.
“É uma baderna anunciada e nós não podemos admitir. Então, estamos atentos e tomando todas as providencias necessárias para evitar esse caos em Cuiabá”, disse Emanuel em audiência pública realizada na tarde desta sexta-feira (15) na Câmara de Cuiabá.
Segundo Pinheiro, a sua intenção é evitar que a Capital seja prejudicada da forma como Várzea Grande está sendo. “O Governo surpreendeu Várzea Grande, porque o traçado tinha que passar pela Couto Magalhães e Filinto Muller, arrebentando a maior corredor comercial da Várzea Grande”, disse.
Diante disso, o chefe do Executivo Municipal reforça que continua lutando em prol da implantação do VLT. “Não vejo viabilidade em nenhum aspecto para BRT, não só via judicial em Brasília, como outras medidas. Ainda tenho a esperança de realizar o sonho da população Cuiabá”, finalizou.
