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28/09/2023 às 10:00

SEM CHANCE

Mauro cita Hospital Central novo em folha, relata problemas estruturais e descarta compra da Santa Casa

Governador desmente interesse em comprar prédio para pagamento de dívidas trabalhistas de gestão anterior à estadual

Da Redação - Renan Marcel/ Reportagem Local - Luíza Vieira

Mauro cita Hospital Central novo em folha, relata problemas estruturais e descarta compra da Santa Casa

Foto: Reprodução

O governador Mauro Mendes (União Brasil) descartou a compra do prédio onde são prestados serviços pelo Hospital Estadual Santa Casa, mais conhecido como Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. Disse ainda que, após a inauguração do Hospital Central de Cuiabá, na região do Centro Político Administrativo, grande parte dos atendimentos que hoje são realizados pela Santa Casa serão remanejados para a nova unidade hospitalar. As informações confirmam o possível fechamento da Santa Casa, que no dia anterior teve os problemas relativos a dívidas trabalhistas debatidos na Assembleia Legislativa. Mauro lembra que sempre deixou claro que a capital mato-grossense, ou a região da Grande Cuiabá, não teria três hospitais estaduais em funcionamento, e cita problemas estruturais no antigo prédio da Praça do Seminário, que é alugado pelo governo estadual.

Leia Mais: Com a inauguração do Hospital Central, Santa Casa pode deixar de existir em Cuiabá

"Ali nós temos um prédio alugado. E eu sempre disse que o estado de Mato Grosso não vai ter três hospitais aqui. Nós já temos o Metropolitano [em Várzea Grande], que se tornou um grande hospital e vamos abrir outro grande hospital. Aquele prédio ali [Santa Casa] é um prédio que momentaneamente nós estamos usando, porque era da prefeitura e ela deixou fechar. Isso causava um colapso gigantesco na saúde de Cuiabá. Então nós estamos pagando um aluguel mensal e é possível sim que, quando abrirmos lá [Hospital Central] todos os serviços da Santa Casa, grande parte deles, vamos transferir Hospital Central", explicou Mauro Mendes.

Questionado novamente sobre o interesse do Executivo em comprar o prédio atual da Santa Casa, ele foi veemente em descartar e concordou com a desativação do local: "Não pretendemos comprar. Nunca houve essa conversa! É um prédio muito antigo. Alí o que nós gastamos em manutenção e o que temos de problema... toda a semana é isso em função da característica do prédio", finaliza.

A Santa Casa voltou à pauta na Assembleia porque está intermediando, a pedido da Justiça do Trabalho, uma possível negociação entre os antigos servidores da unidade com o governo estadual. A intenção é garantir o pagamento de aproximadamente R$ 42 milhões em passivos trabalhistas que a instituição Santa Casa possui com os servidores, de um período anterior ao estado assumir a administração da unidade. Na reunião de quarta-feira (27), ventilou-se a possibilidade da compra do local, como forma de pagar a dívida.

Depois de 34 anos com as obras paradas, a previsão de inauguração do Hospital Central de Cuiabá é o primeiro semestre de 2024. As obras de construção já estão acima dos 92% concluídas. A unidade hospitalar, que será a maior de Mato Grosso, irá atender as demandas de alta complexidade em saúde e receberá investimentos na ordem de R$ 184,5 milhões.

O HC terá capacidade para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês. O novo projeto prevê 10 salas cirúrgicas, 60 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria. Além disso, a unidade de alta complexidade vai dispor um total de 290 leitos voltados para o atendimento de toda a população mato-grossense.

Dentre as especialidades previstas para o Hospital Central estão cardiologia, neurologia, vascular, ortopedia, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia, infectologia e cirurgia geral.
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