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Notícias / Política

18/10/2023 às 08:05

SEM PRONUNCIAMENTOS

Indiciamento de Chico pela PF por compra de votos cai como uma bomba na Câmara

Parlamentares evitam falar sobre o tema durante entrevistas e o próprio Chico deixou jornalistas falando sozinhos ao ser confrontado sobre a matéria

Paulo Henrique Fanaia

Indiciamento de Chico pela PF por compra de votos cai como uma bomba na Câmara

Foto: Câmara de Cuiabá

O indiciamento do presidente da Câmara de Cuiabá, o vereador Chico 2000 (PL) pela Polícia Federal caiu como uma bomba na Casa de Leis, fazendo com que alguns parlamentares e até mesmo o próprio Chico se recusem a falar com a imprensa sobre o caso. Denunciado por compra de votos nas eleições de 2020, Chico diz que não foi consultado pela imprensa na tarde de ontem, por isso se recusou a falar com os jornalistas.
 
“Eu gostaria de ter sido ouvido antes de vocês terem veiculado [a matéria], mas como vocês já veicularam, vocês não vão me ouvir. Não vou me manifestar”, disse Chico na manhã desta terça-feira (17) ao abandonar a entrevista de forma abrupta após um jornalista questionar sobre a denúncia feita pela Polícia Federal na tarde de ontem (16).
 
Após uma longa investigação, a PF indiciou o vereador e sua ex-namorada, Elaine Cristina Leite de Queiroz, por compra de votos nas eleições municipais de 2020, ano em que ele foi reeleito para exercer o seu quinto mandato parlamentar. A medida tem como base a apreensão de material de campanha do parlamentar e do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) com a então namorada de Chico.

Com ela, ainda foi encontrado a quantia de R$ 538,00 em notas de R$ 100,00, R$ 50,00 e R$ 20,00, planilhas de controle de locais de votação de bairros de diversas pessoas; fichas de cadastro contendo Zona Eleitoral, Seção e Título de eleitor de diversas pessoas; caderno de controle de fiscais e possíveis pessoas que os fiscais seriam encarregados.
 
A ação foi proposta pelo adversário derrotado, Abílio Brunini (PL) e iniciado no pós-campanha, todavia, a conclusão da quebra de sigilo telefônico e bancário da ex-servidora só foi entregue no mês de abril de 2023, pela Polícia Federal. O resultado da análise do celular trouxe aos autos mais de 22 gigas de mensagens de texto, áudios, vídeos e conversas do WhatsApp.
 
O Leiagora questionou alguns vereadores durante a sessão desta terça, todavia, os entrevistados evitavam comentar a questão mais a fundo e sempre respondiam que Chico teria a chance de se defender perante o Tribunal Eleitoral.
 
A ideia é uma só, deixe que o Tribunal decida primeiro, caso Chico seja realmente culpado, aí a Casa vai tomar uma atitude contra o manda-chuva.
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1 comentário

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  • joelma de jesus pereira 20/10/2023 às 00:00

    Pois é, quem não sabia disso? Mas pra tirar o mandato de uma vereadora q se elegeu de forma legitima eles foram rápidos.

 
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