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Notícias / Política

14/12/2023 às 19:00

SEM REPASSE NA SAÚDE

Vice-líder do governo alega que suspensão de nota no Tesouro Nacional ocorreu por redução de repasses

De acordo com ele, diversas cidades de Mato Grosso estão em situação complicada por conta da falta de atenção do governo do Estado

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Vice-líder do governo alega que suspensão de nota no Tesouro Nacional ocorreu por redução de repasses

Foto: Câmara de Cuiabá

Vice-líder do governo na Câmara de Cuiabá, o vereador Luis Claudio (PP) afirma que a suspensão da nota de Capacidade de Pagamento (Capag) pelo Tesouro Nacional se deve à diminuição do repasse por parte do Governo do Estado, principalmente no que se refere à saúde.

“Isso está claro até pelo déficit financeiro, pela ausência de repasses da União e do Estado, principalmente na questão da saúde. Isso está claro. O município de Cuiabá não é o único, temos município de Mato Grosso que não tem dinheiro para pagar folha e pagamento”, disse o parlamentar nesta quinta-feira (14).

De acordo com ele, diversas cidades de Mato Grosso estão em situação complicada por conta da falta de atenção do Governo do Estado. “Estamos sofrendo por conta de diminuição de repasse, isso consta, inclusive, no voto divergente do conselheiro Valter Albano”, completou, citando o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, o qual recomenda a rejeição das contas da Capital referente ao ano passado.

A votação na Corte de Contas ocorreu na semana passada. No total, seis conselheiros votaram pela reprovação dos balancetes. Apenas Albano apresentou voto contrário e defendeu a aprovação das contas.

“Precisamos dar um choque de gestão, e esse momento da devolução da saúde é importante. Nós atendemos a todo o estado e até estado vizinho e não podemos arcar sozinho para isso”, finalizou Luis Claudio.

As declarações dos vereadores se devem ao fato de Cuiabá, pelo quarto ano consecutivo, ter a nota de Capacidade de Pagamento (Capag) suspensa pelo Tesouro Nacional.

De acordo com o Boletim de Finanças 2023 publicado pelo órgão federal, a suspensão se deve em razão da falta de esclarecimentos acerca de distorções nos demonstrativos fiscais e contábeis.
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