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16/01/2024 às 12:05

ATRIBUTOS FEMININOS

Prefeito minimiza fala de secretário e diz que ofensas a vereadora no WhatsApp são 'forma de expressão'

Secretário de governo de Osmar Froner é autor da denúncia que abriu processo de cassação contra vereadora em Chapada

Da Redação - Renan Marcel/ Reportagem Local - Kamila Arruda

Prefeito minimiza fala de secretário e diz que ofensas a vereadora no WhatsApp são 'forma de expressão'

Foto: Helder Douglas/Leiagora

O prefeito de Chapada do Guimarães, Osmar Froner (MDB) classificou como "uma forma de expressão" as declarações do secretário de governo, Gilberto Mello, contra a vereadora Fabiana Advogada (PRD) e minimizou o atrito entre os dois como "picuinha de WhatsApp". 

Na segunda-feira (8), Mello disse em um grupo do aplicativo que a parlamentar teria usado "apetrechos femininos" para conseguir decisão favorável a ela no processo de cassação que é alvo na Câmara da cidade. Na mesma mensagem, ele disse que não iria interagir com a vereadora porque "não se mistura com merda".

A decisão judicial mencionada adiou nova votação contra a vereadora que estava marcada para esta sexta (12). Diante das ofensas, ela registrou boletim de ocorrência contra o secretário. Ambos, aliás, vivem registrando boletins por ofensas proferidas um contra o outro.

Leia mais: Justiça suspende sessão que votaria novamente cassação de vereadora de Chapada

"Eu acho que foi movimentos de ambas as partes, dela e dele e que não imputa nenhum crime. Ela também é muito exaltada e ele também. Eu tenho mostrado para os dois que isso não leva a nada. Numa cidade pequena só deixa feridas e marcas", disse.

Questionado sobre as fortes e machistas falas do secretário contra uma mulher, ele justificou: "É a forma de expressão. Eu acho que mulher tem que ser respeitada. Quero destacar que temos cinco secretárias em nossa gestão e que temos variações de gêneros de todos os sentidos somando na nossa gestão". 

Froner também negou que o processo de cassação do qual a vereadora é alvo  seja motivado por perseguição política, como alega a parlamentar. Ele afirma que é preciso separar a questão política do exercício da profissão e diz que a vereadora cometeu crime contra o Município. "Tem que separar a questão política da questão da profissão. Ela como vereadora eleita teria que ter responsabilidade e não a teve", argumentou, reforçando que a Lei Orgânica proíbe que a vereadora exerça a profissão de advogada em processos contra a cidade. 
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