Após consultar o conselho jurídico da Câmara de Cuiabá, o presidente Chico 2000 (PL) afirma que o Parlamento Municipal não tem autonomia para derrubar o aumento na tarifa de água, o qual foi proposto pela Águas Cuiabá e acatada pela Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec).
“Por parte do legislativo não há o que fazer. Haveria o que fazer se nós tivéssemos autonomia sobre essa deliberação. Não temos, porque a nossa lei foi revogada numa ação direta de inconstitucionalidade. O que nos cabe hoje é provocar o Ministério Público, provocar os órgãos de controle, na tentativa de que eles intervejam e não deixem que esse aumento ocorra”, afirmou o vereador na manhã desta terça-feira (6).
Na semana passada, a Arsec aprovou um aumento de 8,85% na tarifa de água. De acordo com a concessionária responsável pelo serviço de abastecimento de água, o reajuste é necessário e incide na variação dos custos com mão de obra, produtos químicos e energia elétrica. Além disso, cita que o aumento é ordinário e anual, previsto no contrato firmado com a prefeitura de Cuiabá.
Devido a impossibilidade de derrubada pelos vereadores, Chico lembrou que, anos atrás, foi autor de uma emenda à Lei Orgânica de Cuiabá para obrigar a aprovação de qualquer reajuste na conta de água e esgoto pela Câmara Municipal. Contudo, essa emenda caiu devido a uma ação direta de inconstitucionalidade julgada no Supremo Tribunal Federal.
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