O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL), aposta que as contas de gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) relativas ao ano de 2022, serão reprovadas pelo plenário da Casa de Leis.
De acordo com o parlamentar, alguns vereadores já confessaram que irão votar junto com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), que emitiu parecer recomendando a repovação dos balancentes do emedebista.
Diante disso, ele afirma que a base do prefeito no Parlamento Municipal não tem os 17 votos suficientes para derrubar o parecer do órgãos fiscalizador e garantir a aprovação das contas.
Questionado na manhã desta quinta-feira (8) sobre a tendência pela reprovação das contas, Chico foi enfático: “Isso está claro, é praticamente público. A aprovação das contas precisa de quórum qualificado de dois terços, ou seja, 17 votos. A base do prefeito nesta Casa não chega a esse número . Além do mais, alguns vereadores, e me permita não citá-los, já procuraram a presidência e se posicionaram no sentido de que estarão votando com o parecer do Tribunal de Contas”.
O relatório do TCE pela reprovação das contas da gestão de Emanuel começou a tramitar oficialmente na Câmara no início deste mês. Atualmente o parecer está nas mãos do presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAO), vereador Demilson Nogueira (PP).
O progressista não esconde que irá fazer uma análise pormenorizada do parecer e que a tendência é seguir a orientação do Tribunal de Contas que, além de sugerir a reprovação das contas, ainda apontou um rombo de R$ 1,2 bilhão nos cofres municipais.
Devido ao ano eleitoral, muitos vereadores que compõem a base do prefeito tentam descolar da imagem do gestor, tendo em vista os desgaste que sofreu ao longo de dois mandatos a frente do Palácio Alencastro.
Sobre essa visita do prefeito, Chico afirma que ele deveria ter feito a defesa quando as contas eram julgadas pelo TCE e não agora. “Direito à defesa é um direito de todos, é um dos princípios constitucionais, o prefeito tem o direito de exercê-lo vindo aqui na Casa, mas acho que de forma extemporânea. Estes argumentos, estas apresentações de defesa, acho que deveria ter sido reforçada na fase do Tribunal de Contas para que viessem parecer de lá para cá com outra orientação”, finalizou.
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