O presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (União) afirma que irá fazer uma gestão técnica, caso seja eleito prefeito de Cuiabá em outubro deste ano, e diz que não aceitará o atual gestor municipal, Emanuel Pinheiro (MDB), em seu palanque.
O parlamentar deu a entender que essas foram as “exigências” do governador Mauro Mendes (União) para bater o martelo em cima de seu nome.
“Evidentemente que foi uma das coisas que ele colocou. Agora, se alguém quisesse fazer uma administração como esta que está aí, eu teria procurado o apoio do prefeito, e eu não procurei. As pesquisam mostram eu a cuiabania e o povo de Cuiabá não quer um prosseguimento dessa administração. Nós vamos fazer diferente”, disse Botelho na manhã desta quinta-feira (15).
De acordo com ele, o seu foco principal serão as finanças do município. Isso, porque acredita que, se houver controle nos gastos, todos os demais setores da Prefeitura irão bem.
“Vamos fazer totalmente diferente do que acontece hoje, sobretudo no controle de gastos. Hoje, a Prefeitura deve todo mundo, quem não tem dinheiro para receber lá? Nós queremos fazer uma administração diferente”, garantiu.
Diante disso, rebate os adversários que vem tentando ligar sua imagem à do atual prefeito da Capital. “Ninguém falou em afastar de Emanuel Pinheiro, mesmo porque eu não tenho nenhum motivo para afastar e nem para aproximar. Eu não sou próximo dele, não participo da administração. Agora, ter uma relação com ele como prefeito de Cuiabá e eu como presidente da Assembleia, ele como ex-deputado da Casa, isso vai continuar. Mas em relação à administração? Não, vai ser totalmente diferente”, colocou.
