O vereador por Cuiabá Felipe Correa irá disputar a reeleição pelo Partido Liberal (PL). O parlamentar deixou o Cidadania e se filiou a nova legenda na semana passada. De casa nova, ele garante apoio a pré-candidatura do deputado federal Abílio Junior (PL) a Prefeitura de Cuiabá.
Com isso, o vereador ensaiou uma aproximação com o parlamentar estadual e continuou cogitando trocar o Cidadania pelo União Brasil. No entanto, após a definição em torno do nome de Botelho a agremiação “inchou” e passou de dois para quatro parlamentares.
Até então, apenas Michelly Alencar e Cesinha Nascimento faziam parte da bancada do União Brasil no Legislativo Cuiabano. Após a oficialização do nome de Botelho como pré-candidato em Cuiabá e a abertura da janela partidária, os vereadores Dilemário Alencar e Luiz Fernando aderiram a legenda.
Isso pode ter “afugentado” Fellipe. Entretanto, os seus argumentos são outros. “Acredito que o Abílio ama essa cidade e que não vai me envergonhar com coisa errada. Não teria coragem de defender uma majoritária que eu não acredito. Estou indo para o PL porque o PL é o único partido que está com o Abílio e não enxergo coerência em caminhar com nenhum outro dos pré-candidatos à majoritária”, disse nesta terça-feira (19) acrescentando ainda que “Minha mãe não me criou para pedir voto para o Botelho”.
Os desafios para caminhar no novo partido
Felipe sempre marcou sua caminhada afirmando evitar a política do extremismo, por isso ele reconhece que sua filiação no Partido Liberal é um desafio. De acordo com ele, a história do PL vai muito além dos eventos recentes em que membros do partido são acusados de tramar cancelar as eleições presidenciais de 2022.
“Seguirei sendo um democrata, seguirei sendo alguém que entende que as instituições são fundamentais à democracia e sempre fui de oposição ao prefeito Emanuel e vou agora para o PL neste desafio de manter a minha essência democrática. Mas ao mesmo tempo sou pai, sou marido, sou um conservador no sentido de costumes. (...) Dentro do arco do Botelho existem dez partidos. É muito mais fácil de se alocar, mas tem a ver com as minhas convicções”, finaliza o vereador.
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