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Notícias / Política

24/05/2024 às 09:34

CIDADÃO MATO-GROSSENSE

Lúdio nega irregularidades em honrarias que seriam concedidas para Dino e Moraes

De acordo com o deputado estadual Gilberto Cattani, as honrarias foram aprovadas de forma irregular e sem transparência

Da Redação - Vanessa Araujo / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Lúdio nega irregularidades em honrarias que seriam concedidas para Dino e Moraes

Foto: Reprodução

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) negou nesta quinta-feira (23) que houvesse qualquer inconsistência ou falha no trâmite que garantiu honrarias de cidadãos mato-grossenses aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino e Alexandre de Moraes.

“Não houve irregularidade nenhuma. Os projetos foram aprovados com um parecer favorável da comissão, antes da nova composição e eleição do presidente. É praxe entre os deputados que, quando um parlamentar deseja apresentar um título de cidadão mato-grossense ou uma comenda para uma autoridade nacional que visite Cuiabá, ele se esforça para conseguir essa aprovação o mais rápido possível, o que ocorre na comissão”, explicou Lúdio.
 
Na avaliação de Lúdio, não cabe aos deputados julgarem se autoridades de direita ou esquerda merecem as honrarias oferecidas pelos colegas de parlamento.

“Na minha opinião, não cabe aos deputados debaterem sobre quem merece ou não merece essas honrarias. […] Eu, por exemplo, jamais seria contrário a um título de cidadão mato-grossense a alguma liderança que fosse adversária, Bolsonaro, a qualquer liderança da extrema-direita, porque é uma tarefa que cabe ao parlamentar que foi eleito legitimamente e ele concede esse título para quem ele considera importante”, opinou. 

O caso

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (ALMT) anulou, nesta quarta-feira (22), o ato que concederia títulos de cidadão mato-grossense aos ministros STF, Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Por unanimidade, o grupo aprovou uma resolução apresentada pelo presidente Gilberto Cattani (PL) e tornou sem efeito a propositura que visava homenagear os magistrados.

De acordo com Cattani, as honrarias propostas por Valdir Barranco (PT) foram aprovadas de forma irregular e sem transparência em uma reunião extraordinária da Comissão, que contou com votos e participação apenas de parlamentares suplentes da comissão, como o próprio autor Barranco e Juca do Guaraná (MDB).
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