Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em solenidade de reabertura do Hospital Estadual Santa Casa, na terça-feira (23), justificou que as negociações com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para ‘salvar’ a Santa Casa do fechamento não deu certo: “ele [Emanuel] estava em uma nova frente, abrir o Hospital Municipal de Cuiabá, eu vim e ajudei. Um novo hospital dá muito trabalho e o governo estadual tinha mais estrutura, condições e uma coisa mais tranquila de ser feita".
O ministro disse ainda que fechar serviço de hospital é muito fácil: “É só ato de baixar uma porta, passar uma chave e jogar a toalha. Já reabrir serviços na área da saúde é o grande desafio de qualquer gestor. Reabrir serviços é muito difícil, é mais difícil quando tem que pegar uma estrutura que estava em andamento, reformar administrativamente, talvez essa tenha sido a parte mais complexa, vamos ter que credenciar todos esses serviços que eram credenciados ao hospital antigo ao SUS. Tem uma equipe do Ministério da Saúde trabalhando nisso”, contou.
Para explicar o questionamento do Leiagora, Mandetta conta que a obra não pertence ao estado e nem ao município, mas sim a Cuiabá. Aqui tem mais de 200 anos e teve muito choro, lamento e alegria. O que estamos fazendo aqui é um chamado para todo mundo ajudar para que a gente não perca nossas raízes mato-grossense”, pontou
Para o ministro a população não se interessa em saber quem é o idealizador da obra. “É igual mosquito da dengue, a população não quer saber se é estadual, federal, não quer o mosquito. A população quer saber se vai haver novos leitos, médicos, atendimento e outros serviços”, concluiu.