Apesar de ter tomado posse como senador há pouco tempo, Carlos Favaro (PSD) já apresenta um gasto muito superior do que seus dois colegas de bancada durante este período em que se instaurou a quarentena no país em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Enquanto, em pouco mais de dois meses, Fávaro, sozinho, declarou ter uma despesa de R$ 66,7 mil, os gastos de Jayme Campos e Wellington Fagundes somados juntos por um período de quatro meses chegam a R$ 64,5 mil.
Fávaro foi empossado em meados de abril em substituição à juíza aposentada Selma Arruda, cassada por caixa 2 e abuso de poder econômico, e desde então declarou uma despesa de R$ 66,7 mil neste período. O número pode ser conferido no portal transparência do Senado Federal. Deste total, R$ 4,3 mil foram gastos em abril, R$ 35,9 mil em maio e R$ 26,5 mil em junho deste ano.
Em maio, foram gastos R$ 1,2 mil foi com hospedagem, locação, alimentação e combustível; R$ 2,5 mil com divulgação de atividade parlamentar; R$ 2,2 mil com passagens, 498 com materiais e R$ 2,8 mil com correios.
Já em junho ele gastou R$ 26,5 mil apenas com divulgação parlamentar. O senador inclusive é pré-candidato e concorrerá a eleição para se efetivar ao cargo na eleição suplementar que deve ocorrer em novembro deste ano.
Já o senador Wellington Fagundes (PL) gastou em quatro meses, de março a junho, R$ 46,9 mil. A maior parte da despesa foi no mês de março, quando se iniciou a quarentena no Brasil. Neste período foram gastos R$ 29,5 mil, sendo a a principal delas com locação, hospedagem, alimentação e combustível, e outros R$ 10,7 mil.
Neste mês, o senador ainda gastou R$ 9,4 mil com aluguel de imóvel para escritório político, R$ 3,6 mil com aquisição de material de consumo, R$ 2,5 mil com divulgação de atividade parlamentar, R$ 555 com materiais de consumo e R$ 3,5 mil com correios.
Já nos meses de abril, março e junho, Fagundes apresentou uma despesa de R$ 11,3 mil, 2,8 mil e 3,3 mil, respectivamente, totalizando um gasto de R$ 46,9 mil.
Já Jayme declarou uma despesa total de R$ 17,6 mil durante este período de pandemia. Assim como Fagundes, o mês que o parlamentar mais gastou foi março, um total de R$ 12,6 mil, onde a sua maior despesa foi com passagem, R$ 6,4 mil.
Já nos meses de abril, maio e junho, o democrata apresentou um gasto de R$ 1,2 mil, 2,3 mil e 1,5 mil, concomitantemente.