Com a desistência do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), o deputado estadual Max Russi (PSB) corre contra o tempo para tentar viabilizar o seu nome para a disputa rumo ao Senado Federal.
O parlamentar promete anunciar nessa sexta-feira (4) se irá encarar a disputa. O socialista se articula para tentar manter o arco de alianças que estava apoiando a candidatura de Pivetta, e ainda tenta atrair novos partidos para o projeto.
O parlamentar tem trabalhado para se unir com o Partido dos Trabalhadores (PT), que tem o deputado estadual Valdir Barranco como pré-candidato a senatoria.
O arco de alianças em torno da candidatura do vice-governador contava com sete agremiações. Trata-se do PRB, PDT, PSB, PV, MDB, PCdoB e Cidadania.
Russi afirma que, só irá encarar a disputa se tiver o apoio irrestrito de todas as legendas. Para isso, ofereceu a suplência à ex-deputada Teté Bezerra, esposa do cacique do MDB, deputado Carlos Bezerra, e assim manter um dos maiores partidos do estado no projeto.
Além disso, Max disse que ainda não foi conversado sobre a continuação do ex-deputado Adilton Sachetti (PRB) na suplência, mas é possível que ele tente manter o apoio do republicano, principalmente por ter base eleitoral em Rondonópolis.
Vale lembrar que, no inicio do ano, quando as eleições ainda estavam marcadas para abril, um grupo de partidos estavam unidos com o intuito de lançar um nome para a senatoria. Estavam junto o PSB, PT, PV, PCdoB e Soliderariedade.
Eles, inclusive, chegaram a contratar uma pesquisa para saber quem teria mais chances na disputa. O levantamento apontou o parlamentar solidário na frente, seguido por Max e Gisela Simona (Pros). Ocorre que, mesmo com os dados em mãos, o grupo rachou, pois a Gisela e Barranco não abriram mão de suas candidaturas.
Com isso, o Solidariedade liberou os filiados na eleição suplementar. Já PSB, PV e PC do B seguiram para a chapa com Pivetta. Agora, o grupo começa novamente se desfazer. Isto porque o PV já anunciou na tarde de hoje o apoio a Carlos Fávaro.
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