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Notícias / Política

09/12/2020 às 09:55

Dilemário quer que candidatos a presidente apresentem propostas e sejam independentes

O parlamentar também defendeu que os candidatos a presidente incluam na composição dos cargos da futura Mesa Diretora da Câmara, vereadores da situação e da oposição.

Leiagora

Dilemário quer que candidatos a presidente apresentem propostas e sejam independentes

Foto: Giuseppe Feltrin / Leiagora

Reeleito para exercer o terceiro mandato e com a experiência de já ter participado da eleição de quatro presidentes do legislativo cuiabano, o vereador Dilemário Alencar (Podemos) disse nesta quarta-feira (9), que os candidatos dispostos a presidir o parlamento municipal no biênio 2021/2022, devem apresentar propostas e garantir o papel constitucional de independência do legislativo em relação ao chefe do executivo.  

O parlamentar tem feito essa defesa junto aos vereadores que foram reeleitos e eleitos para o primeiro mandato, pontuando que todos devem observar o recado dado pelas urnas na eleição deste ano, onde o eleitor cuiabano não reelegeu os dois presidentes da atual legislatura (2017/2020).  

“Certamente, não foram reeleitos, porque não cumpriram o papel constitucional de independência e acatarem fielmente as ordens do prefeito para tentarem barrar de todas as formas a atuação de fiscalização dos vereadores da oposição. Caso seja eleito um novo presidente com esse mesmo perfil e sem propostas para resgatar a imagem da Câmara, o eleitor vai derrotar o novo presidente em 2024”, opinou o vereador Dilemário.  

O parlamentar também defendeu que os candidatos a presidente incluam na composição dos cargos da futura Mesa Diretora da Câmara, vereadores da situação e da oposição. Alertou também, que o novo presidente, que será eleito pelos 25 vereadores, no dia 1º de janeiro de 2021, possa ter um o perfil capaz de fazer uma boa gestão, com transparência, dos recursos do duodécimo da Câmara, que para o próximo ano estava estimado em R$ 61 milhões.  

“Em sendo o futuro presidente, um vereador da oposição ou da situação, é preciso que ele tenha boas propostas, aplique os recursos do duodécimo com transparência e tenha capacidade de diálogo, onde a nova mesa diretora seja eleita com a presença de vereadores de ambos os lados, para ajudá-lo na missão de administrar a Câmara Municipal. Caso não seja desta forma, havendo a interferência do chefe do executivo para eleger uma mesa diretora chapa branca, temo o cometimento de novo erro, onde desgastará ainda mais a combalida imagem do parlamento cuiabano”, concluiu o vereador Dilemário.

 
Da assessoria
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