O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) acredita que o auxílio emergencial que será concedido pelo governo do Estado às famílias em situação de extrema pobreza terá que ser estendido por, no mínimo, mais três meses. Para ele, o tempo de vigência do programa não será o suficiente para suprir a necessidade das famílias em vulnerabilidade social.
A ajuda financeira será oferecida pelo Estado por meio do programa “Ser Família Emergencial”, que visa a doação de crédito de R$ 150 mensal para compra de alimentos a 100 mil famílias de Mato Grosso que vivem em situação de extrema pobreza.
“Acho que o auxílio veio em boa hora e será uma ajuda muito importante para a população. Vejo que lá na frente vai ter que ampliar por mais meses, porque só três meses não serão suficientes, mas o Governo está consciente disso”, afirmou.
O parlamentar também afirma que o Governo do Estado está consciente de que precisará do apoio dos demais poderes do Estado para continuar implementando medidas como essa, que visa reduzir o impacto financeiro causado a população por conta da pandemia.
Até o momento, a Assembleia já colaborou renunciando R$ 20 milhões de seu duodécimo. Deste momento, R$ 10 milhões foram destinados ao Desenvolve MT para criação de linha de crédito para atender os setores de bares, restaurantes e eventos.
Outros R$ 10 milhões serão utilizados pelo Governo do Estado nesse programa Ser Família Emergencial. “Desde o ano passado nós estávamos cobrando que o Estado desse esse auxílio. E o governador elencava que, no ano passado, tinha o auxílio do Governo Federal, que era de R$ 600. Este ano, como o auxílio está sendo menor e a pandemia aumentou, o governador entendeu que as reivindicações da Assembleia e da primeira-dama”, finalizou.