O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) terá grandes dificuldades em garantir a sua permanência na Assembleia Legislativa no pleito do ano que vem. Por conta disso, a legenda já vem buscando estratégias para formação de sua chapa proporcional desde o início desse ano.
A preocupação da sigla se dá por conta das novas regras eleitorais que veta a coligação nas eleições proporcionais, e ainda devido ao desempenho do partido na eleição de 2018. O partido garantiu duas vagas na Assembleia com Wilson Santos (PSDB) e Guilherme Maluf, que acabou deixando o cargo, para assumir uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado.
A vaga foi assumida por Carlos Avalone, que ainda corre o risco de perder o mandato, já que foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) por caixa 2 e abuso de poder econômico. Ele ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, mas caso a decisão se confirme, ele ainda corre o risco de ficar impedido de disputar a reeleição.
Diante disso, nos bastidores, a conversa, inclusive, é de que Avalone já busca fazer um sucessor. Caso não consiga disputar a reeleição, ele pode vir a apoiar o ex-vereador Ricardo Saad (PSDB). Isto porque, além de fazer um sucessor, ainda garante a primeira suplência de vereador a sua esposa, Maria Avalone.
Já Wilson Santos deve buscar a reeleição, mas o desgaste acumulado ao longo dos anos pode dificultar os seus planos. Na última eleição, inclusive, o parlamentar quase ficou de fora da Assembleia legislativa. Ele obteve apenas 14.855 votos.
Lembrando que, em 2018 a legislação eleitoral ainda permitia a formação de coligações na eleição proporcional.