A polêmica entre BRT e VLT ainda ronda o Palácio Paiaguás e sua escolha pela primeira opção, o Ônibus de Trânsito Rápido. Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira (24), ocasião em que o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou a nova classificação de Mato Grosso perante o Tesouro Nacional, o assunto do modal veio à tona novamente.
A nota do Estado quanto à Capacidade de Pagamento do Estado (Capag), saltou de C para A. Tendo isso em mente, Mauro foi questionado se pensa em fazer novo empréstimo para o BRT ou deve aguardar a decisão do Conselho Curador do FGTS (CCFGTS) para trocar o objeto do contrato de financiamento do VLT.
Em caixa, Mauro já disse ter R$ 430 milhões em caixa para o BRT. De todo modo, conseguindo um novo empréstimo ou ajustando o contrato, pouparia os cofres do gasto em parcela única.
“Quanto ao financiamento ou não, o governo hoje tem condições de fazer. Porém, qualquer um que entenda um pouco de economia, que conhece de planejamento, de investimento, sabe que investimentos estruturantes de médio e longo prazo, você faz ele usando um mix de recursos próprios e recursos tomados juntos a instituições financeiras. [...] Porém, no caso do BRT, se necessário, o governo de Mato Grosso tem recursos para fazer essa obra”, respondeu.