O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pediu à Justiça de Mato Grosso que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), afastado na Operação Capistrum, continue fora do cargo por 180 dias.
O magistrado ainda determinou busca e apreensão na Prefeitura de Cuiabá e em sua residência, bem como sequestro de bens de R$ 16 milhões das contas do emedebista.
O bloqueio também atingiu a primeira-dama Márcia Pinheiro, chefe de gabinete Antonio Monreal Neto, da secretária adjunta de Governo, Ivone de Souza, e do ex-coordenador de Gestão de Pessoas da Secretaria Municipal de Saúde, Ricardo Aparecido Ribeiro.
No pedido de improbidade administrativa, o MPMT listou diversas irregularidades cometidas na gestão de Pinheiro, entre elas as vezes que o prefeito não cumpriu decisões judiciais e promoveu contratações temporárias no lugar de realizar concursos.
O valor busca ressarcir os prejuízos que teriam sido causados pelo esquema na Saúde de contratação irregular de pessoas com a finalidade de atender ações políticas.
A ação foi baseada na delação do ex-secretário de Saúde, Huark Douglas Correia, que confirmou ter contratado mais de 250 servidores temporária, cuja contratação, em sua maioria, teria sido realizada para atender interesses políticos do prefeito.
Operação Capistrum
Alvo da Operação Capistrum, deflagrada em conjunto pelo Ministério Público Estadual e a Polícia Civil por irregularidades na Saúde, o prefeito Emanuel Pinheiro foi afastado da função pública. A operação apura irregularidades na contratação de servidores na Saúde para fins políticos.
O emedebista disse ter ficado surpreso com a operação. Sua defesa, patrocinada pelo advogado Francisco Faiad, prepara um recurso para tentar reverter o afastamento. O recurso deve ser protocolado junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso nesta sexta (22).
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