Durante o uso da tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) defendeu o deputado federal Emanuelzinho (PTB) das críticas sofridas pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson. No domingo (24), Roberto escreveu uma carta pedindo afastamento do comando nacional da sigla, antes que correligionários conseguissem a saída dele na Justiça.
Avallone lamentou que Roberto Jefferson tivesse envolvimento em fake news, motivo pelo qual acabou sendo preso em uma operação. Enquanto estava no cárcere, resolveu escrever carta renunciando ao partido e expondo os seis deputados federais que pediram o afastamento dele junto ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) alegando mau uso do fundo partidário de R$ 20 milhões.
“Ele atacou e ofendeu muito o deputado federal Emanuelzinho, atacou a família. Não posso aceitar este tipo de colocação. As questões políticas e partidárias do PTB são internas e deveriam ser tratadas dessa forma, na minha opinião. Não tenho nada a ver com o PTB, mas tenho com o deputado federal que é do nosso estado e neste momento tem aguardado posicionamento da Justiça sobre o afastamento do Emanuel Pinheiro (prefeito de Cuiabá e pai de Emanuelzinho). Não posso deixar de valorizar o deputado Emanuelzinho”.
Avallone destacou que mesmo tão jovem, Emanuelzinho tem feito um grande trabalho no Congresso Nacional, tem se destacado em Brasília e assumido até mesmo Comissões importantes, como a da Segurança Pública, da qual é presidente.
"Tão jovem, tão canalha"
Entre os insultos, Roberto Jefferson classificou Emanuelzinho como um canalha, na carta escrita a próprio punho.
"Quanto ao Emanoelzinho(sic), é zinho mesmo, quero lembrar uma passagem bíblica, os frutos revelam a árvore. Árvore ruim é um fruto ruim. Quem sai aos seus não degenera. O Zinho Emanoel, sempre que testado dissimulou; sempre que dissimulou mentiu; sempre que mentiu traiu um compromisso conosco. Uma pena, tão jovem, tão canalha", disparou na carta contra o parlamentar.
Roberto Jefferson está preso atualmente em Bangu 8, no Rio Janeiro, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de participar de uma organização criminosa antidemocrática, que tinha intenção de desestabilizar a democracia e divulgar mentiras sobre ministros do STF.
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