As despesas pessoais do ex-secretário de Saúde, Célio Rodrigues da Silva, eram pagas pela Ventura Prestadora de Serviços Médicos Hospitalares, que estava em nome de Liandro Ventura da Silva, que está foragido. Ele era o braço-direito do ex-gestor no esquema, tendo um emaranhado de empresas fantasmas em nome de parentes, para desviar recursos públicos.
Inclusive, a primeira sede registrada pela empresa Ventura Prestadora de Serviços Médicos Hospitalares tinha como endereço uma casa no Condomínio Rio Claro, mesmo endereço dado por Célio em um inquérito na Polícia Federal em 2013.
De acordo com a investigação realizada pela Polícia Federal, foi possível identificar pagamento de condomínio de imóvel residencial de Célio, além das despesas de uma lancha, que inclusive foi apreendida durante a Operação Cupincha nessa quinta-feira (28).
Também foram identificados pagamentos de um contrato de compra e venda de imóvel, no período de julho de 2020 a agosto de 2020, realizados pelo investigado Marcelo Pereira da Silva, sócio e proprietário da Smallmed Serviços Médicos Hospitalares Eireli, que era prestadora de serviço da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, durante o período em Célio era diretor administrativo e diretor geral.
