O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) afirma que o colega de parlamento, Lúdio Cabral (PT), se baseou em informações de 25 anos atrás para criticar a aprovação da Licença Prévia da Unidade Portuária Barranco Vermelho, em Cáceres, pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema).
“O Lúdio grava um vídeo um dia antes da reunião do Consema, dizendo 'o projeto vai explodir pedreira, vai colocar o rio reto'. É um absurdo isso”, disparou Avallone.
O parlamentar, que é presidente do Conselho de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, explica que, com o avanço tecnológico, hoje as barcaças realizam manobras executadas por GPS, girando em seu próprio eixo.
Além disso, a licença fornecida pelo conselho da Sema seguirá as orientações das cartas cartográficas da marinha, que todo ano faz um levantamento e fornece pontos de estrangulamento e outros. “Aqui irá funcionar oito meses do ano, e quatro meses não vão funcionar, porque nós não vamos explodir a pedreira. Nós vamos parar de navegar”.
“Então, eles tratam a hidrovia do Pantanal com as informações de 20 anos atrás. Com as informações sobre uma barcaça que não fazia manobras, e quando precisava manobrar no rio Paraguai, entrava nas APPs [Área de Preservação Permanente], nas áreas, e destruía 200, 300 metros de área. Era uma coisa absurda, saiu nos jornais nacionais, televisões, criava um impacto violento”, relembrou o tucano.
O terminal portuário Barranco Vermelho será um complexo de armazenagem de cargas, que servirá para embarque e desembarque de mercadorias da produção agropecuária da região para transporte pela hidrovia Paraguai-Paraná.