A Águas Cuiabá voltou a ser foco de discussão na Câmara de Cuiabá. Na próxima semana, o vereador Diego Guimarães (Cidadania) garante que irá apresentar um novo pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra a concessionária de saneamento.
“A Águas Cuiabá tem deixado a nossa cidade completamente sucateada, forrada de buracos, buracos mal tapados, vazamentos, onde ela pasta ela deixa um rasgo. Infelizmente, a Prefeitura, por meio da Arsec, que deveria fiscalizar e multar a empresa, não tem feito. Diante desse cenário, vamos propor uma CPI”, explica o parlamentar.
Ele quer investigar a fundo se a qualidade da prestação de serviço da concessionária corresponde com o que determina o contrato. “Fazer análise do trabalho que vem sendo prestado, fazer uma verdadeira auditoria para responsabilizar a empresa ao final, buscando parcerias com a Universidade Federal, com faculdades de engenharia, CREA, com profissionais que tenham qualificação técnica”, completou.
Vale lembrar que, em setembro passado o vereador Marcus Brito Junior (PV) chegou a apresentar um requerimento para instauração de uma CPI contra a Águas Cuiabá.
A investigação, contudo, não saiu do papel, tendo em vista que o parlamentar não conseguiu as assinaturas suficientes que determina o Regimento Interno. Isso porque, a base governista ainda é maioria no Parlamento Municipal, e a investigação poderia respingar no Executivo, uma vez que existe uma autarquia destinada a fiscalizar os servidos da empresa.
O cenário atual, contudo, parece estar um pouco diferente. Prova disso é que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV), não tem poupado críticas ao trabalho que vem sendo realizado pela concessionária, especialmente no que tange a finalização asfáltica.
Eles, inclusive, prometem encaminhar ao Legislativo Cuiabano nos próximos dias um projeto de lei que cria punições para a empresa em caso de má prestação de serviço.
Diante disso, Diego acredita que terá facilidade em angariar as assinaturas necessárias para instaurar a CPI. Conforme o Regimento Interno da Casa de Leis, o requerimento precisa conter, no mínimo, nove assinaturas.