O ex-deputado federal Júlio Campos (União) declarou ser a favor do VLT, porém, prefere não criticar a decisão do governador Mauro Mendes (União) e alega que quem perde diante desse imbróglio jurídico é a população mato-grossense que já contribuiu com a obra por meio dos impostos, mas o que se vê são acidentes e mortes.
Para ele, a situação é lamentável e torce para “Deus queira que tenha uma luz divina para beneficiar o povo”. Júlio classificou como um “erro grave” a decisão do ex-governador Pedro Taques em não ter dado continuidade no VLT. Isto porque, segundo ele, faltavam apenas mais de R$ 600 milhões para a conclusão da obra, que já teve o total de R$ 1,1 bilhão investido.
Diante da situação, os vagões estão se deteriorando, assim como parte da obra dos trilhos iniciada em 2014. A cidade mais afetada, inclusive, é Várzea Grande que teve o canteiro da Avenida da FEB, uma das principais vias do município. Porém, amenizou na hora de comentar sobre a decisão de Mendes em escolher o BRT.
“O governador entendeu até pela corrupção, de que houve propina, por não continuar a obra, que agora está judicializada com demanda na Justiça Federal, no Tribunal de Contas da União, na justiça estadual. Ele tentou uma ótima opção, esquecer o VLT e lançar o BRT, mas houve embates políticos com o prefeito da capital e agora Várzea Grande fica sem decisão”, lamentou o ex-deputado.
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