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02/06/2022 às 11:05

Mato-grossenses podem esperar inverno de ‘extremos’ em 2022

Efeito da amplitude térmica, que é a diferença entre a maior e menor temperatura registrada durante o dia, é comum nesse período

Denise Soares e Paulo Henrique Fanaia

Mato-grossenses podem esperar inverno de ‘extremos’ em 2022

Foto: Leiagora

Os mato-grossenses podem esperar um inverno de ‘extremos’ em 2022. Entre maio e o começo do mês de junho os cuiabanos já experimentaram temperaturas abaixo de 10ºC e também beirando os 40ºC. A mesma situação deve se repetir entre junho até setembro, período em que dura a estação.
 
Segundo o doutor Rodrigo Marques, professor de climatologia do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), são esperados dias frios e secos, comuns no inverno.
 
No entanto, será diferente de 2020 quando praticamente não houve frentes frias atuando no estado.
 
“Nestas condições de mudanças climáticas, os extremos têm sido mais comuns. Podemos esperar, além de frentes frias que devem chegar ao estado, também dias quentes, sobretudo em agosto e setembro, já na mudança da estação”, declarou o especialista ao Leiagora.
 
Ainda de acordo com o professor, a ausência de umidade no ar é a grande responsável pela elevada amplitude térmica, que é a diferença entre a maior e menor temperatura registrada durante o dia.

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“Como estamos em um período seco, durante o dia a superfície se aquece, e a superfície aquecida aquece o ar de baixo para cima, por contato. À noite, quando a radiação solar acaba, a superfície começa a se esfriar perdendo o calor, e a umidade do ar é a grande responsável por segurar este calor próximo a superfície, causando o chamado efeito estufa, que é algo natural”, disse.
 
Como está seco, sem umidade no ar, o calor se perde e a superfície se resfria muito. Com isso, a superfície fria acaba resfriando o ar próximo à superfície.
 
“Assim, temos temperaturas mais baixas à noite e, sobretudo nas primeiras horas da manhã, pois demora um tempo entre a superfície começar a receber raios solares, se aquecer e aquecer o ar próximo dela”, finalizou o especialista.
 
O efeito é muito comum durante os meses secos, sobretudo entre maio e setembro.
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