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Notícias / Política

10/06/2022 às 19:34

Galvan defende reforma na educação e fim da propagação de ideologias nas escolas

O produtor rural foi entrevistado no programa Agora na Conti, nesta sexta-feira (10), na 103.7 FM

Débora Siqueira

Galvan defende reforma na educação e fim da propagação de ideologias nas escolas

Foto: Diego Nunes/Playagora

Pré-candidato ao Senado, o produtor rural Antônio Galvan (PTB) diz que vai atuar em defesa de uma reforma na educação. Ele defende que as escolas sejam locais de conhecimento e não de reprodução de ideologias desde o ensino fundamental ao ensino universitário. Ele foi entrevistado no programa Agora na Conti, nesta sexta-feira (10), na 103.7 FM.
 
“Quem falou que escola tem quer dar educação? Escola dá conhecimento. Educação é de berço. Se você quer seu filho educado, é você é quem vai dar as diretrizes da educação. O jeito que estão nas escolas hoje estão perdidos os nossos alunos. Uma ideologia colocada dentro das universidades, até onde vamos com isso? Você entrega um filho lá e não sabe o que recebe de volta, sai de lá e não sabe uma tabuada. Se o professor for dar aula de matemática, tem que dar aula de matemática!”.
 
Ele defende que seja revisto o modelo de ensino que prioriza a ideologia ao invés do conhecimento.
 
“Se não fizermos uma reforma da educação para que o aluno vá para a sala de aula para ele aprender e pegar conhecimento. O professor entrar numa sala de aula e dar aula de português, dar português, se é ciência, fale de ciência, parar com essa ideologia que foi instituída dentro das salas de aula, do mamando a caducando. Do ensino fundamental até os cursos superiores”.
 
Galvan reclamou também do maior investimento em universidades do que no ensino fundamental, contrariando a lógica do resto do mundo, onde investir na base é a prioridade. Para ele, a prioridade era ensinar as crianças no ensino fundamental a fazer as quatro operações básicas, aprender a língua oficial do país e conhecer a história e geografia do país.
 
“Nós estamos ensinando coisas que ele nunca vai precisar na vida e estamos de dar ao básico para eles. Deveria ter mais escolas técnicas. Nossas máquinas, por exemplo, são todas tecnificadas. Você às vezes tem que pegar uma pessoa analfabeta e o ensinar para ela o básico porque falta mão de obra qualificada”, comentou ao citar que o “apagão” de técnicos também é sentido em outros setores da economia.
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