O vice-prefeito de Cuiabá e secretário municipal de Obras, José Roberto Stopa (PV) defendeu o afastamento do vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) do cargo, enquanto as investigações do assassinato cometido por ele contra o agente de segurança socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos, no dia 1º de julho, próximo ao Choppão, são conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
“Afastamento não significa cassação. Acredito sim que ele poderia ser afastado até que se investigue e se tenha um parâmetro técnico se foi assassinato, se foi legítima defesa, o que aconteceu. Quem tem que fazer isso com transparência é o judiciário. O judiciário que tem que se posicionar o mais rápido possível e com transparência”, disse em entrevista ao programa Agora na Conti, na 103.7 FM.
A cassação de Paccola será um dos temas que serão debatidos na Câmara Municipal nesta quinta-feira (14), na última sessão antes do recesso parlamentar do meio do ano. Paccola poderá ser afastado do cargo caso, por maioria simples, os vereadores decidam assim proceder.
Caso as investigações apontem que os tiros disparados pelo vereador que atingiram as costas do agente socioeducativo, que não teve chance de reação, não foi por legítima defesa, a Comissão de Ética poderá abrir o processo de cassação contra o parlamentar.
A vereadora Edna Sampaio (PT) foi quem propôs o afastamento e o pedido de cassação do mandato do vereador Paccola.
