Preocupado com a indústria da compra de voto e do abuso do poder econômico nestas eleições, o pré-candidato ao Senado Federal Antonio Galvan (PTB) vai solicitar ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), Ministério Público Eleitoral e a Polícia Federal (PF) que intensifiquem a fiscalização durante o período eleitoral, inclusive na pré-campanha. Galvan defende que o Exército Brasileiro seja convocado para ajudar a impedir os crimes eleitorais e reforçar a segurança das urnas, garantindo que não ocorram fraudes eleitorais nos 141 municípios de Mato Grosso.
O pré-candidato também pretende acionar a direção nacional do PTB para que o partido analise a possibilidade de oficializar junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a preocupação com a lisura da disputa eleitoral no país.
“Ainda não entramos no período eleitoral, mas já podemos ver o abuso do poder econômico de algumas pré-candidaturas, principalmente ao Senado Federal. Muitos usam o mandato eletivo que exercem para mascarar a campanha antecipada e o abuso do poder econômico. Estamos mobilizando os filiados do nosso partido como também os movimentos de direita para fiscalizarem o processo eleitoral deste ano e com isso proteger a democracia e a liberdade do voto de cada cidadão”, afirma Galvan, que se licenciou da presidência da Aprosoja Brasil (Associação Brasileira dos Produtores de Soja) para concorrer ao Senado.
Líder do Movimento Brasil Verde e Amarelo, Galvan revela que ele e algumas lideranças de movimentos de direita receberam denúncias de tentativa de compra de apoio, inclusive usando a destinação de emendas parlamentares como moeda de troca.
“Ainda estamos na pré-campanha e já nos deparamos com esse tipo de coisa. Recebemos algumas denúncias, inclusive com áudios, e vamos encaminhá-las para autoridades competentes. No entanto, podemos antecipar que prefeitos e vereadores estão sendo pressionados para apoiar determinados pré-candidatos ao Senado em função do envio de emendas parlamentares. Importante lembrar que o envio de emendas é obrigação do parlamentar, não um favor. Não podem ser usadas como moeda de troca”, ressalta Galvan.
O petebista lamenta que ainda existem grupos que praticam a velha política, que fazem de tudo para vencer as eleições, inclusive enganar o eleitor afirmando que são de direita, defensores do governo do presidente Jair Bolsonaro, mas que na verdade torcem para que o PT volte ao poder.
"Felizmente as pessoas estão atentas e não vão se deixar enganar por candidatos melancias, que por fora se dizem conservadores e defensores do presidente Bolsonaro, mas por dentro são vermelhos, são petistas”, dispara Antonio Galvan.
