A fim de aumentar o arco de aliança do grupo de esquerda em Mato Grosso e, consequentemente, enfraquecer o projeto eleitoral da base governista, o senador Carlos Fávaro (PSD) e o deputado federal Neri Geller (PP) articulam a adesão do Partido Socialista Brasileiro (PSDB), junto à Executiva Nacional da agremiação.
O PT, PV e PCdoB, que juntos compõem a Federação Brasil da Esperança, também participam dessa articulação. A principal alegação para que haja essa determinação, de cima para baixo, é o fato do o PSB ter Geraldo Alckmin como candidato a vice na chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva rumo à presidência da República.
Diante disso, as lideranças alegam que não faria sentido o partido permanecer em uma coligação que não abriria espaço para Lula em seu palanque em Mato Grosso, como é o caso do governador Mauro Mendes (União), que já garantiu apoio irrestrito à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O único problema de uma eventual aliança do PSB com a federação e o grupo de esquerda seria a disputa ao Senado. Isso, porque a candidatura de Neri à senatória já foi consolidada no grupo, inclusive com o aval do presidenciável.
A agremiação socialista, contudo, também possui pré-candidata para o cargo: a empresária Natasha Selhessarenko (PSB), que por diversas vezes já descartou recuar da corria à senatória para apoiar outro candidato, e também já negou que aceitaria desistir da disputa para ser suplente de Neri.
Nessa quinta (14) inclusive, presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que Natasha é "pré-candidatíssima" pela sigla.
Apesar de evitar admitir uma articulação nacional para garantir a aliança com o PSB, o progressista confirma que tem dialogado com o deputado estadual Max Russi, presidente do PSB em Mato Grosso.
“Está havendo dialogo desde o começo com o Max. No primeiro movimento que nós fizemos o PSB estava no movimento e as conversas estão acontecendo sim”, disse o parlamentar em entrevista aí Leiagora, citando que acredita na consolidação desta aliança. “Acho que sim, acho que vamos caminhar juntos sim”.
Já com relação a pré-candidatura de Natasha, ele desconversa. “Uma coisa de cada vez. Sabemos da liderança que ela exerce, temos que respeitar e, o que precisar e sentar na mesa e discutir isso”, finalizou.
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