O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) optou por adiar a convenção partidária e esperar a homologação da candidatura do governador Mauro Mendes (União) à reeleição, bem como o posicionamento quanto à corrida ao Senado. A agremiação havia marcado a convenção para a tarde desta quarta-feira (27), mas transferiu o ato para a próxima quinta (4).
Os caciques da legenda garantem que a mudança de data se deve a um impasse no fechamento das chapas proporcionais, especialmente a de deputado estadual. O partido estaria com dificuldades de garantir candidaturas masculinas para fechar a chapa.
Nos bastidores, contudo, a conversa é diferente. Informações dão conta de que o adiamento se deu porque lideranças da agremiação estariam com receio de que Mendes desistisse do palanque aberto no que tange à corrida à senatória, e fechasse a coligação com o senador Wellington Fagundes (PL), que irá disputar a reeleição neste ano.
Isso, porque estaria havendo uma certa resistência por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL) em aceitar tal medida, uma vez que ele seria obrigado a dividir o palanque em Mato Grosso com o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva.
Além do MDB e União, outro partido da base aliada que também realiza convenção no dia 5 de agosto é o PSD, que tem como principal líder o senador Carlos Fávaro.
O social-democrata, inclusive, dispensou a candidatura ao Governo do Estado com o apoio da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), e permaneceu no arco de alianças de Mendes, justamente devido à proposta de palanque aberto ao Senado.
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