Apesar de algumas lideranças já terem recebido do governador Mauro Mendes (União) a garantia de que haverá palanque aberto ao Senado, o pré-candidato à reeleição, senador Wellington Fagundes (PL), insiste que o martelo não está batido e que ainda está em tempo de negociações.
“Toda conversa que teve com o partido, o presidente Bolsonaro, presidente Valdemar, foi no sentido de encaminhar a nossa coligação com o União Brasil e é nessa linha que nós estamos trabalhando”, disse à imprensa na manhã desta terça-feira (2) após participar da convenção do Pros, no Hotel Paiaguás, em Cuiabá.
Ao ser indagado sobre a possibilidade de acomodar mais de um pretenso candidato ao Senado no palanque de Mauro, o parlamentar afirma que fará de tudo para consolidar uma aliança exclusiva com o governador.
“Mas nós faremos tudo para ter uma chapa onde nós possamos consolidar mais essa aliança, com a representatividade de todos os partidos dentro da possibilidade, né?! Por exemplo, o União Brasil já tem um candidato a governador, o Republicanos tem um candidato a vice, e tem uma chapa aonde o PL pode contribuir com o candidato a senador e mais dois suplentes de outros partidos que estejam nessa base”, comenta.
Quanto aos nomes em negociação para as suplências, Wellington prefere não adiantar por uma questão de estratégia.
Promessa feita
O presidente regional do PSB, deputado estadual Max Russi, e o presidente regional do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, garantem que ouviram diretamente de Mauro Mendes a promessa de que haverá palanque aberto.
Wellington, por sua vez, diz ter recebido outra mensagem: “O que eu tenho ouvido do governador é que ele não fechou questão com ninguém e estamos construindo essa aliança”.
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