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10/10/2022 às 09:05

Mesmo com derrota de Rosa Neide, Barranco nega erro em escolha da chapa

Deputado estadual cita que outros colegas tiveram medo de concorrer ao cargo tendo a professora na mesma coligação

Da Redação - Eloany Nascimento / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Mesmo com derrota de Rosa Neide, Barranco nega erro em escolha da chapa

Foto: Fablicio Rodrigues / ALMT

Apesar da derrota da deputada federal Rosa Neide (PT), que falhou na busca pela reeleição mesmo sendo a candidata mais votada no estado, o presidente regional do Partido dos Trabalhadores, deputado estadual Valdir Barranco, não admite que tenha havido erro na formatação da chapa. O que houve, segundo o parlamentar, foi medo de outros players em concorrer ao cargo tendo a professora Rosa Neide na mesma coligação.

De fato, o que pesou contra a reeleição de Rosa, apesar dos 124.671 votos, foi que os demais candidatos da chapa tiverem desempenho fraco. O mais votado, depois dela, foi Julier Sebastião, que recebeu 7.626 votos. Os demais, mesmo somados, chegaram a 23.437 votos, quantia muito distante do quociente eleitoral, que ficou em 170 mil este ano.


Barranco explicou, em entrevista à imprensa, que o receio partiu de candidatos que tinham condições de receber uma quantia boa de votos, mas achavam que a professora seria a mais bem votada no estado, o que prejudicaria a vitória deles.

A exemplo disso, ele cita o deputado federal Emanuelzinho (MDB) que, segundo o petista, esteve a um passo para estar na Federação, mas que preferiu se filiar à sigla emedebista após estudar os números e ficar em dúvida se conseguiria se reeleger. 

“Hoje, com o resultado das votações que a Rosa e ele tiveram, eles chegariam, nós faríamos os dois, mas ele ficou nessa dúvida. Então como nenhum outro que tivesse densidade eleitoral quis fazer parte da chapa, tivemos que organizar com os nomes que tínhamos, e que não eram nomes ruins”, defendeu. 

De acordo com Valdir, havia dois nomes sendo trabalhados para ingressar na disputa ao cargo de deputado federal, mas acabaram recuando para concorrer à Assembleia Legislativa, e isso complicou os planos do partido. Os nomes que se encaixam nessa situação são a vereadora Edna Sampaio e o ex-prefeito de Juína Altir Peruzzo.


Em contrapartida, na terça-feira (4), na Câmara de Cuiabá, Edna, que também concorreu à deputada estadual, mas não se elegeu, disse que o resultado foi consequência do partido optar pelo sacrifício das mulheres e a manutenção dos mandatos dos homens.
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