05/11/2022 às 09:30
Kamila Arruda
A primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) é a mais endividada entre os quatro que disputaram o comando do Palácio Paiaguás no pleito deste ano, enquanto o servidor público Moisés Franz (PSol) é o único postulante ao governo do Estado que saiu da campanha eleitoral sem dívidas.
Além de amargar a derrota, Márcia ainda acumula uma dívida de R$ 2.292.484,32 milhões com a campanha eleitoral. Isso porque, a despesa apresentada pela candidata foi superior ao valor arrecadado para investir em sua campanha eleitoral.
No total, a primeira-dama apresentou a Justiça Eleitoral uma receita de R$ 1.374.372,40 milhões, sendo o Progressistas o maior investidor de sua campanha. Somente a agremiação repassou R$ 400 mil para ela tocar a campanha rumo ao comando do Palácio Paiaguás.
A despesa de Marcia, contudo, foi de R$ 3.666.856,72 milhões. Ou seja, 2.292.484,32 milhões superior do que o valor arrecadado. A produção de programas eleitorais foi o maior investimento feito por ela. No total, a candidata desembolsou R$ 1.150.000,00 com esse serviço.
Por outro lado, Moisés Franz saiu da campanha eleitoral com um saldo de R$ 1 mil. Isso porque, o valor arrecadado pelo candidato foi superior a despesa contraída por ele na corrida pelo comando do Palácio Paiaguás.
O socialista angariou R$ 214.285,92 mil para investir em sua campanha eleitoral. Todo o recurso foi repassado por seu partido a título de fundo partidário, sendo a maior fatia transferida pela Executiva Nacional da agremiação.
Por outro lado, Moisés apresentou um gasto de R$ 213.185,92 mil com a campanha eleitoral. Ou seja, R$ 1 mil a menos do que foi arrecadado.
A maior despesa declarada pelo servidor público foi com produtora, R$ 62 mil. Deste montante, R$ 42 mil foi destinado a produção de eventos e R$ 20 mil foi para produção de programa eleitoral.
Já os outros dois candidatos ao governo do Estado, assim como Márcia Pinheiro, saíram da campanha eleitoral com dívidas. O governador Mauro Mendes (União) teve a maior arreacadação na campanha, mas ainda assim ficou com restos a pagar. O chefe do Executivo Estadual precisa de R$ 2.257.986,09 milhões para quitar as despesas contraídas na campanha à reeleição.
Isso porque, assim como Márcia, a sua arrecadação é inferior à despesa. Mendes apresenta uma receita de R$ 2.333.856,53 milhões, sendo o União Brasil o seu maior colaborador. A agremiação repassou para o postulante à reeleição a quantia de R$ 1.453.100,00 milhão.
Por outro lado, o governador gastou R$ 4.591.842,62 milhões para ser reeleito, sendo a sua maior despesa R$ 750 mil com produção de programas eleitorais.
Por fim, o pastor Marcos Ritela (PTB) é o candidato que terá menos dívidas a pagar. O petebista arrecadou R$ 305.541,98 mil para investir em sua campanha eleitoral, e gastou R$ 309.687,98 mil.
O prazo para prestação de contas final junto a Justiça Eleitoral se encerrou no último dia 1º. A expectativa é que esses números sejam atualizados no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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