O deputado estadual Elizeu Nascimento (PL) classificou como retrocesso político o impasse entre governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá, que até o momento não decidiram a quem cabe a responsabilidade de realizar obras de asfaltamento de 11 bairros da Capital.
Uma audiência pública deve acontecer na noite desta quarta-feira (23), a partir das 18h, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para o tema que vem sendo objeto de debate deste o início de novembro na Câmara de Cuiabá e no Legislativo estadual.
Em uma audiência pública realizada no dia 9 deste mês na Câmara municipal, vereadores de Cuiabá chamaram a atenção do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) que até o momento não deu início às obras em questão.
Durante a audiência, a vereadora Michelly Alencar (União) afirmou que o maior entrave para a liberação de um recurso pelo governo do Estado, na ordem de R$ 56 milhões, é a falta de diálogo do prefeito Emanuel com o Executivo estadual.
O anúncio do investimento foi realizado pelo governador Mauro Mendes (União) no fim de junho e até o momento ainda não foi liberado pela gestão atual. Caso seja autorizado, a pavimentação vai beneficiar a população que mora nos bairros Jardim Fortaleza, Novo Tempo, Parque Amperco, Novo Milênio, Campo Verde, Planalto, Jardim Aroeira, Novo Horizonte, Osmar Cabral, Tancredo Neves e Alto Boa Vista.
Durante fala na Tribuna na manhã desta quarta, o deputado Elizeu Nascimento, autor do requerimento de realização da audiência na AL, chamou a atenção para a urgência de resolver o imbróglio entre o governo Estadual e o governo Municipal, situação esta que prejudica o lado mais fraco da disputa, que são os moradores dos bairros ainda não asfaltados da Capital.
“Tivemos o desprazer dessas obras não terem início pelo pedido da Prefeitura de Cuiabá junto à suspensão dessas obras. Fica essa controvérsia de Governo Estadual e Municipal e o povo paga um alto preço. Não podemos admitir esse retrocesso político, precisamos resolver essa situação, pessoas estão comendo poeira e lama na época de chuva. As pessoas precisam de dignidade e respeito”, afirmou Elizeu.