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Notícias / Judiciário

17/02/2023 às 06:17

Julgamento sobre afastamento de Emanuel será dia 1º de março

A Corte Superior do STJ reagendou o julgamento que já foi adiado duas vezes

Alline Marques e Eduarda Fernandes

O julgamento referente ao afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro foi marcado para o dia 1º de março pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O chefe do Executivo se mantém no cargo por força de uma liminar concedida pelo presidente do STJ, ministro Humberto Martins. 

O afastamento havia sido determinado pela Justiça mato-grossense em ação civil pública por suposta contratação irregular de servidores públicos municipais. O prefeito é investigado no âmbito da Operação Curare, deflagrada em outubro de 2021. O julgamento já foi adiado duas vezes, uma delas em dezembro e outra no início deste mês. 

Na época, Emanuel ficou 37 dias afastado do cargo até que o presidente do STJ concedeu liminar alegando que o afastamento deve ser medida excepcional e não a regra. 

As investigações ainda resultaram na prisão do chefe de gabinete do prefeito, Antônio Neto, e ainda teve como alvo a primeira-dama Márcia Pinheiro, que ficou proibida de ir à prefeitura ou manter contato com os alvos da operação, com exceção do marido. 

O Ministério Público de Mato Grosso apontou a existência de um esquema de contratação irregular de 259 funcionários temporários – realizada em 2018 –, na Secretaria Municipal de Saúde. Estes funcionários teriam sido contratados como cabo eleitoral e usados para fins políticos.

Após a liminar que afastou o prefeito – mantida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso –, a defesa entrou no STJ com o pedido suspensão da decisão, sustentando que a contratação dos servidores temporários foi um problema herdado de gestões anteriores e que há um esforço atual da prefeitura para adequar as novas contratações aos parâmetros estabelecidos pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso.

Ainda segundo a defesa, o objeto da ação civil pública foi superado, tendo em vista que os servidores temporários já foram exonerados.

Atualmente, a saúde de Cuiabá é alvo de uma ação que pede a intervenção estadual no município devido à situação caótica em que o setor se encontra, com falta de medicamento, de médicos, entre outros problemas. A pasta também é alvo constante de operações que indicam desvio de dinheiro.
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