Desembargadora diz que ‘não dá pra dormir mais um dia’ sem resolver caos na Saúde de Cuiabá
Por conta disso, Maria Erotides optou por acompanhar o voto do relator, desembargador Orlando Perri, que reforçou a necessidade de intervenção estadual
A desembargadora Maria Erotides, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), afirma ter ficado consternada com os fatos relatados pelo Ministério Público Estadual (MPE) no processo que pede a intervenção estadual na Saúde de Cuiabá, no que se refere à precariedade do setor na Capital.
“Não dá pra dormir mais um dia sabendo que a gente poderia estar ajudando a resolver e não está. Eu estou convencida do acerto do voto desembargador Orlando”, disse a magistrada durante sessão extraordinária do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, realizada na tarde dessa quinta-feira (23).
A decisão foi adiada por conta de um pedido de vista compartilhado dos desembargadores Rubens de Oliveira e Juvenal Pereira. A fim de evitar o adiamento, Maria Erotides chegou a pedir vênia aos seus colegas, alertando sobre a situação do setor.
“Eu peço vênia aos eminentes colegas que pediram vista. Mas eu penso que não dá para dormir mais um dia sabendo que a gente poderia estar ajudando a resolver, e não está. Eu tive a oportunidade de examinar com bastante paciência o voto do desembargador Orlando. Eu confesso que eu li e perdi o sono, imaginando que nós do Poder Judiciário já podíamos ter ajudado a população da grande Cuiabá e a própria gestão municipal a salvar vidas” acrescentou.
Além de Maria Erotides e Perri, outros três desembargadores também já se posicionaram favoráveis à intervenção estadual na saúde de Cuiabá. Trata-se de Paulo da Cunha, Rui Ramos, Carlos Alberto.
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