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Notícias / Política

26/04/2023 às 08:23

Senadora diz que não há diferença entre atos do 8 de janeiro e invasões de terras do MST

A senadora reforçou o papel de Mauro Mendes em repelir ações de tomada de territórios no estado

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Senadora diz que não há diferença entre atos do 8 de janeiro e invasões de terras do MST

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A Senadora Margareth Buzetti (PSD) avaliou que não há diferença entre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro e a invasão de terras pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) no território da Embrapa na Bahia. A senadora reforçou o papel do governador Mauro Mendes (União) em repelir ações de tomada de territórios no estado.

“Aqui a gente vê o governador se posicionando fortemente contra as invasões e eu sou contra as invasões, como também fui contra e me posicionei contra as invasões do dia 8 de janeiro. Não existe diferença alguma do dia 8 de janeiro, para uma invasão da Embrapa. Qual é a diferença da ciência que estudou a covid, por exemplo, e da ciência que estuda alimentação na Embrapa? Não tem diferença, então, não se pode admitir que sejam feitas invasões hoje para reforma agrária. Isso não é mais desculpa”, declarou a parlamentar.

Em entrevista ao programa de rádio ‘Pânico na Band’ nesta segunda-feira (24) Mauro Mendes voltou a reforçar a proposta de tolerância zero quanto às invasões de terra no estado.  Por sua vez, quanto ao episódio citado pela senadora na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, este dá sequência às mobilizações do “Abril Vermelho”, em que integrantes do MST ocupam mais de três territórios na Bahia. 

Buzetti legitimou o posicionamento do ministro de Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ao se mostrar, assim como ela, contrário aos movimentos do MST. Ele que chegou a retornar mais cedo de uma agenda no Reino Unido, em virtude das invasões.

“Eu vi que o Ministro Carlos Fávaro se pronunciou fortemente contra as invasões. Concordo plenamente com ele. Do Governo em si, o presidente Lula também quando esteve em Rondonópolis falou contrário às invasões. Mas agora tem que agir. Agora tem que agir. Não é possível, pra mim é abril o vermelho, maio amarelo, não interessa. Não interessa o nome que é dado, invasões não podem ser admitidas nos tempos de hoje”, finaliza

O assunto ‘8 de janeiro’ voltou a ser pauta com a formação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que visa investigar os crimes cometidos em Brasília na data. 
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