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Notícias / Política

09/05/2023 às 17:05

Dilmar reforça que trajetória do DEM deve ser levada em consideração nas decisões do União Brasil

O deputado destaca que há espaço para novas lideranças no partido, mas que deve ser prioridade as contribuições históricas

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Dilmar reforça que trajetória do DEM deve ser levada em consideração nas decisões do União Brasil

Foto: Leiagora

Em meio a uma iminente crise dentro do partido, em que antigos filiados e a ‘nova geração’ estão divididos, o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (União) pede que se respeite a história anterior à fusão entre PSL e Democratas, que deu origem ao União Brasil. Ele justifica que há espaço para novas lideranças, no entanto, argumenta que toda a construção da trajetória política que levou o antigo ‘DEM’ ao seu apogeu e que, consequentemente, impulsionou o União, seja respeitada.

“Tem que conversar, o partido não nasceu agora, não nasceu do União Brasil pra cá. Então, nós temos uma história dentro do Estado, queremos que essa história também participe do processo de lideranças novas, com a história que sempre o partido teve. O partido [hoje tem] o maior número de filiados dentro do estado de Mato Grosso, mas graças ao Democratas antigo”, justificou Dal’Bosco.

A fala tem relação com o momento em que a sigla enfrenta: Após a eleição para presidente regional no último dia 30, que consolidou o governador Mauro Mendes (União) na cabeça de chapa, os correligionários precisam definir como ficarão os diretórios municipais. Ele já havia afirmado que não iria ceder à pressão das grandes lideranças e que tudo seria resolvido por meio de consenso entre os partidários.

“Eu tô lá como secretário, para atender demandas, principalmente dos parlamentares, né? [...] E outro detalhe que eu sempre tenho pregado é que o partido tem uma história: o PSL, o Democratas e, hoje, União Brasil têm uma história no estado de Mato Grosso. Nós temos que respeitar a história, então, a história tem que vir para a mesa [de negociação]”, reafirma.

O secretário-geral da sigla reverbera a importância do Democratas na consolidação do nome do União Brasil atualmente. Dessa forma, indiretamente, traz à tona a trajetória de integrantes da sigla como a dele próprio, que se filiou ainda em 2004, do deputado estadual Julio Campos e o irmão, o senador Jayme Campos, que integram o partido desde sua fundação, em 1985. 

A fala também pode ser interpretada como uma crítica à nova leva de políticos que integram o União com certo poderio, mesmo que com pouco tempo de casa, como é o caso do próprio governador Mauro Mendes, que se filiou em 2018, do secretário da Casa-Civil Mauro Carvalho, em 2020, ou do deputado federal Fabio Garcia, que tem apenas pouco mais de cinco anos no partido.

Ao que tange o conflito interno, o União enfrenta ainda um queda de braço entre seus correligionários, em especial pela disputa de espaço entre o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, provável candidato à Prefeitura de Cuiabá pela vanguarda da sigla, e Garcia, candidato da ala jovem.

O PSL e o Democratas se fundiram em uma só sigla em 2021. A formação levou a sigla ao maior número de filiados no Brasil.
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