Os pedágios na BR-163 vai levar ao caixa da Nova Rota, concessionária estadual que assumiu as obras da rodovia, cerca de R$ 600 milhões por ano, sendo uma média de R$ 50 milhões por ano. Com a quitação das dívidas nos bancos, deste montante cerca de 60% do valor é para custeio com funcionários, veículos e suporte na rodovia, e os outros 40% deverá já ser revertido em investimento na estrada.
Quem explicou sobre como funcionarão os investimentos foi o novo presidente do Conselho Fiscal e Administrativo da Nova Rota, Cidinho Santos. Ele foi anunciado nesta sexta-feira (5) como o responsável por comandar o órgão que terá a função de defender as estratégias de funcionamento da empresa com base no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo estado com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e cumprir as diretrizes firmadas com o governador Mauro Mendes (União).
“O pedágio cai na conta da Rota e vai pagar as despesas. Como não tem mais as dívidas, então vai sobrar mais recurso. Vai ter R$ 1.2 bilhão que o governo está colocando e esses recursos do pedágio que era voltado para pagar os juros da dívida agora não tem mais. Vai pagar as despesas de funcionário, atendimento médico (...) e o que sobrar é investimento na rodovia”, explicou Cidinho.
Ainda de acordo com o ex-senador, o custo operacional é de 60% do total arrecadado, o que representa cerca de R$ 360 milhões. Com isto, sobrará ainda R$ 240 milhões por ano para investir em melhorias na rodovia, sendo R$ 20 milhões por mês.
