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14/05/2023 às 17:38

Carmona diz que prorrogação de período interventivo cabe a órgãos fiscalizadores

“Caso haja prorrogação, temos planos de médio e longo prazo, nós também iremos trabalhar”, disse a interventora em entrevista ao Agora na Conti

Luíza Vieira

Carmona diz que prorrogação de período interventivo cabe a órgãos fiscalizadores

Foto: Vitória Sobral / Câmara de Cuiabá

A pouco mais de um mês para o fim do período interventivo na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, a interventora Danielle Carmona explica que a prorrogação do prazo depende da solicitação dos órgãos fiscalizadores, ou seja, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Por outro lado, a gestora argumenta que, caso haja prorrogação, ela e a equipe estarão preparadas. As declarações foram dadas durante entrevista nessa sexta-feira (12) ao Agora na Conti.

“Todo o nosso trabalho, a nossa energia, ela tem sido focada na realização de ações conforme as demandas do Tribunal de Justiça, elencadas com as diretrizes do Tribunal de Contas do Estado para atuação no prazo de 90 dias. É uma pergunta que todos estão fazendo [se haverá prorrogação], mas é algo que nós, do gabinete de intervenção, não temos como responder e, sim, é uma provocação dos órgãos de controle”, respondeu após ser questionada acerca do assunto.

Carmona já havia dito que  a intervenção não conseguiria quitar todas as dívidas da pasta da saúde até o fim do prazo estipulado. Mas ressalta que se os órgãos de fiscalização optarem por prorrogar o processo interventivo, a equipe estará preparada.

“Caso haja prorrogação, temos planos de médio e longo prazo, nós também iremos trabalhar”, disse a interventora.

A gestora aponta que os problemas na secretaria vão além do que já está sendo feito pela intervenção, eles são estruturais e, para que sejam solucionados, necessitariam de mais tempo que os até então 90 dias estipulados pelo TJMT no início do processo interventivo. 

“Nós estamos aqui para trabalhar, temos muitas ações para fazer. Quando se pensa na reestruturação da saúde, na rede assistencial de saúde de Cuiabá, não podemos resolver apenas questões pontuais, mas, sim, institucionalizar fluxos, protocolos, estruturar a rede de um modo geral e isso leva um pouco mais de tempo. Então, está sob responsabilidade dos órgãos”, finaliza.
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